O CRESCER volta a dar voz/palavra aos alunos. Desta vez, eles quiseram escrever sobre o Natal deste ano. A primeira foi a Inês Mendes. Quem se segue?
2022 é um
ano de esperança e entusiasmo. A pandemia já não é vista como uma ameaça grave;
largamos, enfim, as máscaras. Uma onda de fúria de viver inundou os corações de
todos e, sem mãos a medir, toda a gente quer recuperar tudo aquilo que perdeu
nestes últimos anos. Sentimos a necessidade de fazer grandes festanças para
compensar, mas, na verdade, não há necessidade nenhuma, muito pelo contrário.
A crise provocada pela pandemia, agravada pela guerra na Ucrânia, é crítica e veio para ficar, uma vez que se estima que durante vários anos as suas consequências continuarão a refletir-se na economia. Por isso, é preciso muito cuidado para não gastar mais do que aquilo que se tem. Não faça mil e um doces que acabam por sobrar e ir para o lixo! Não compre um telemóvel novo quando o seu que comprou o ano passado ainda se encontra em perfeitas condições! Não se deixe dominar pelas tendências que só lhe esvaziam a carteira! Não comece 2023 com saldo negativo na conta!
O Natal não tem de girar à volta do consumismo desmedido. O Natal não é só montes e montes de prendas! O Natal é tradição, é fortalecer laços, é criar boas memórias e, acima de tudo, o melhor presente é a nossa presença, pois não há nada melhor do que nos reunirmos com os nossos entes queridos e relembrarmos com saudade os que já não estão presentes.
Inês Mendes, 12º F
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