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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Lisboa em alerta vermelho: "Estamos perante uma situação desoladora"

 O presidente da Câmara Municipal de Lisboa fez, pelas 11h40, a partir de Alcântara, um ponto de situação do que se passou na capital, nesta manhã de mau tempo.
Carlos Moedas começou por salientar que "estamos perante uma situação desoladora", depois das chuvas intensas que se têm feito sentir em Lisboa. Disse ainda que "sempre houve inundações em Lisboa", contudo, "fenómenos que aconteciam de 50 em 50 anos estão a acontecer semanalmente [...] cada vez mais aproximados uns dos outros".
Esta  manhã, segundo Carlos Moedas, "tivemos mais de 300 ocorrências" em Lisboa. "Felizmente não temos danos físicos. .
Questionado sobre a obra do Plano Geral de Drenagem de Lisboa, que vai criar dois túneis na cidade por onde a água vai ser escoada em direção ao rio, Carlos Moedas garantiu que esta é a solução que vai "evitar este tipo de cheias", daí ser tão importante "fazer obras estruturais".
O autarca reiterou o pedido que tem sido feito ao longo da manhã de as pessoas "evitarem vir para Lisboa". "Tive informações do IPMA que, a partir das 13h, pode voltar a haver mais chuva e, portanto, temos de evitar, temos de aguardar com serenidade. As pessoas têm de estar protegidas, os serviços estão a funcionar"
Recorde-se que Lisboa está em alerta vermelho devido às chuvas. O IPMA prevê "um segundo agravamento pelas 13h e que só vai atingir a normalidade por volta das 18 horas", segundo revelou o presidente do instituto à RTP3. Ao longo do dia, as autoridades têm apelado que se reduza a mobilidade para o mínimo possível na capital e pedem às pessoas que fiquem em teletrabalho. As escolas podem fechar de acordo com as condições avaliadas pelos seus diretores. (adaptado daqui

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