Portugal, neste sábado 10 de dezembro de 2022, foi eliminado do Mundial, o que, sem
sombra de dúvidas, deixou os portugueses de rastos. Mas aproveitemos o facto de
já não estarmos a jogar para refletir mais objetivamente sobre toda a polémica
em torno deste campeonato de futebol.
Estima-se que na construção do
estádio do Catar, onde decorre o Mundial, morreram mais de quinze mil pessoas. Em pleno 2022, não foram garantidas as condições mínimas de
segurança para os trabalhadores do Catar. Milhares morreram, como se fossem
escravos, só para servirem os senhores que estão no poder, uma desumana
exploração tal como a que existiu há uns séculos atrás.
Com isto não defendo que se deva deixar de assistir aos jogos, mas faço
um apelo para que não normalizemos a situação, porque esta tragédia nada tem de
banal. Espero que as organizações responsáveis pela defesa dos direitos humanos
ajam em defesa dos mesmos, que foram claramente violados aos olhos de todo o
mundo. Os responsáveis, ao saírem impunes, dão um péssimo exemplo, mostrando ao
mundo que não há consequências para quem atenta contra os direitos humanos.
Em suma, o Mundial fez-nos refletir, porque o que era suposto ser só um campeonato de futebol custou a vida de milhares de pessoas, ultrapassando-se todos os limites em prol de um simples desporto que deveria servir o propósito de união e do divertimento.
Inês Mendes, 12º F
1 comentário:
Gostei muito do trabalho. A Inês está de parabéns!!
Só falta mesmo a formatação do texto em Língua Portuguesa.
Beijinhos e continua.
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