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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

saúde: 42% das crianças têm peso a mais

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“Os avós facilitam, têm sempre um bolo ou bolachinhas para os netos. Acham que negar comida é negar amor.” diz o Expresso.

Pobres avós! Será (só) culpa deles?

No Expresso, pode ler: "Mais de 40% das crianças em Portugal têm excesso de peso ou obesidade, uma “epidemia” perigosa e que começa em idades cada vez mais precoces, mas que continua a ser desvalorizada, sobretudo pelos avós. Em entrevista ao Expresso, a nutricionista clínica Ana Vieira, autora da obra “25 Erros Alimentares Nas Crianças: como evitá-los”, explica que o açúcar vicia tanto como o álcool ou o tabaco e frisa que as famílias têm de ter “coragem e força” para reservar refrigerantes, doces e bolos exclusivamente aos dias de festa

As crianças de hoje comem mais do que as gerações anteriores ou comem pior? As duas coisas. Comem mais, porque temos maior disponibilidade de alimentos; basta olhar para o caso das bolachas ou para os cereais de pequeno-almoço, que antes estavam numa prateleira do supermercado e agora ocupam um corredor inteiro. Mas também comem pior, porque a oferta de alimentos é de pior qualidade. Provém mais da indústria e menos diretamente da Natureza, tem maior número de calorias por grama e menos nutrientes protetores, como as fibras, as vitaminas e os sais minerais. E os hábitos mudaram. Enquanto antigamente só se comiam chocolates na Páscoa ou no Natal, agora é quase dia sim, dia não."

De facto, as crianças estão mais pesadas, mas o CRESCER não acredita que a culpa seja dos avós, como o Expresso chamou para título. Seria uma injustiça para eles. O CRESCER acredita, sim, que é necessário educar para os jovens terem uma vida ativa, enérgica, sem restrições de brincadeiras ao ar livre. Saltar, correr, brincar, jogar, praticar exercício livre, "dá saúde e faz crescer". A par disso, uma alimentação regrada, confecionada com amor, à luz de uma dieta mediterrânica, fará com que o crescimento seja ainda mais saudável. Depois, se os avós quiserem mudar os mimos, não oferecendo doces em vez de amor, mais saudável será o crescimento. É necessário, sim, que as famílias tenham “coragem e força” para reservar refrigerantes, doces e bolos exclusivamente aos dias de festa, como diz a nutricionista Ana Vieira

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