Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

a luta dos professores continua

Depois de uma ronda de reuniões com sindicatos, os professores continuam descontentes e não aparentam desistir daquilo que, para eles, é  uma luta justa e mostram um claro cartão vermelho ao Ministério da Educação.

Ontem, o distrito em greve foi o de Bejaas dezenas de escolas fechadas e uma adesão superior a 90% mostraram bem o grau de insatisfação nas escolas públicas.

Beja

A prova de que o descontentamento da classe é grande é que apesar de a greve proposta pela FENPROF ser uma greve por distritos, a adesão a marchas e a concentrações está a acontecer em todo o país, de forma espontânea e para além dos sindicatos. 
Também a greve aos primeiros tempos dos docentes continua a acontecer e as manifestações às portas das escolas não cessam.

Ontem, à porta da escola sede, um grupo resistente mostrou a sua indignação

foto do grupo do Whatsapp criado para agilizar a luta

Hoje a greve por distritos é em Bragança e, contra o que é habitual, a adesão rondou os 95%.

Bragança

Hoje, à porta do Ministério da Educação, em Lisboa, uma concentração também aconteceu, enquanto a reunião com a FENPROF decorreu, esta manhã. A esta hora sabe-se já que a FENPROF promete continuar a luta.
Lisboa

Também hoje, por cá, tanto pela manhã como pela tarde, os docentes da escola marcaram presença à porta da escola.

manhã

tarde
fotos do grupo de Whtasapp criado para agilizar a luta


Entretanto, a reunião entre o Governo e o STOP terminou sem acordo. "Tem de se investir em serviços públicos de qualidade, disse André Pestana. E apela para uma nova marcha à data de 28 de janeiro.
 
Faltam ainda ser recebidos três sindicatos. Parece ser muito difícil o acordo. Talvez seja porque "os professores portugueses não sabem ensinar", como ironicamente diz Ricardo Araújo Pereira e seja necessário repetir muitas vezes. Quiçá! 


Uma coisa é certa, os professores estão cada vez mais unidos numa luta que é de todos. Esta mobilização tem sido um exemplo de persistência, que não aparenta terminar enquanto os docentes e não docentes não virem as suas reivindicações respondidas. 

Sem comentários: