A Federação Nacional de Educação (FNE) rejeita as propostas do Ministério da Educação relativas às mudanças na carreira docente, apresentadas na semana passada, e admite agora avançar com pré-aviso de greve.
João Costa |
A hipóteses é avançada pelo secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, à Renascença, dizendo que “para já, estamos a acompanhar as greves, mas há a possibilidade de avançarmos com um pré aviso de greve”.
A precariedade, a instabilidade, que são em alguns casos agravadas pelas soluções apresentadas pelo Governo, na opinião da FNE, levam a esta rejeição das medidas propostas.
“O ministério não responde às questões essenciais de valorização da carreira e, em termos de concursos, em algumas circunstâncias agrava a instabilidade e a precaridade. Portanto, é um sinal bastante negativo”, aponta o responsável.
A FNE critica, por exemplo, o alargamento de 7 para 63 quadros de zona pedagógica. Segundo este sindicato, os professores “acabam por ter de concorrer a sete quadros de zona pedagógica, o que, em algumas situações, corresponde a um espaço geográfico ainda maior do que antes”.
Da mesma forma, a operacionalização das condições para a vinculação de docentes, segundo a proposta apresentada pelo governo aos sindicatos de professores e profissionais da educação, “cria injustiças e situações de ultrapassagem”, na opinião da FNE.
A estrutura sindical enviou o seu parecer negativo sobre as propostas esta terça-feira, depois de já ter dado ‘negativa’ na reunião com o Ministro da Educação, João Costa. @Sapo
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