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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

atualidade: já ouviu falar em “nomofobia”, “depressão Facebook” ou “hipocondria digital”?

O “consumo descontrolado” da oferta digital, internet e redes sociais contribui para um estado de alienação social, desenvolvendo um padrão de comportamento cujas relações online se constituem como a zona de conforto. São estas algumas das conclusões de um estudo divulgado esta semana. 

O estudo inquiriu 1.704 residentes em todo o país, maiores de 16 anos, com o objetivo de estudar as práticas de uso dos ecrãs e os comportamentos aditivos, tendo a fase de recolha e tratamento de dados decorrido entre setembro de 2022 e outubro de 2023.

«Como a vida na internet e nas redes sociais está em constante movimento, alimenta-se uma necessidade de acompanhar ao máximo o fluir dessa vida, resultando em momentos de prazer e de descontrolo no tempo de utilização», refere o projeto de investigação “Scroll, Logo Existo”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia em parceria com o Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências.

O estudo «não dá um resultado de um alarme geral sobre a utilização dos ecrãs», mas aponta um conjunto de características que são transversais a todas as idades, situações profissionais e a todos os níveis de habilitações escolares, referiu Joaquim Fialho, coordenador do projeto, à agência Lusa.

Em primeiro lugar, o investigador apontou «uma necessidade de estar nos ecrãs como fonte de prazer, sobretudo, os ecrãs do smartphone, que são o principal elo de ligação digital». Outras características identificadas são «a perda de noção do tempo nos ecrãs», «a irritabilidade», causada pela ausência dos ecrãs ou pela redução do tempo de utilização, e a utilização «dos ecrãs como fuga», para aliviar sentimentos de culpa, ansiedade ou depressão.

«Apesar de não haver um problema generalizado de dependência de ecrãs na população portuguesa», o investigador disse que há fatores que podem gerar maior dependência, como a idade. «Quanto mais baixa é a idade, mais baixa é a escolaridade, e se cruzarmos estes dois atributos, os estudantes e a população inativa são aqueles que estão numa situação de maior exposição ao risco de dependência de ecrãs», salientou.

Segundo o investigador, foi identificado também um conjunto de elementos na dependência dos ecrãs, como a nomofobia, sentimento de falta quando o telemóvel não está junto da pessoa, e a «síndrome do toque fantasma», que é a sensação constante de sentir o telemóvel a vibrar no bolso, que não é real.

Também foi detetado «o transtorno de dependência de Internet», que é a necessidade compulsiva de estar online, particularmente nas redes sociais, «como obtenção de prazer», para atenuar sentimentos de frustração, ansiedade.

Outro elemento identificado foi “a depressão Facebook”: «Observámos que a ausência de redes sociais junto dos utilizadores, sobretudo dos mais jovens, que não têm ocupação, gera sentimentos de frustração e ansiedade por não conseguirem acompanhar o conteúdo que está a circular online».

Os investigadores também identificaram junto dos entrevistados “a hipocondria digital”, que é procurar informação sobre uma doença na Internet que «muitas vezes é contraditória e coloca as pessoas perante uma situação de desespero».

Com base nos resultados, os investigadores sugerem um conjunto de medidas, nomeadamente a intervenção em contexto escolar, «que são os mais vulneráveis», na comunidade em geral e em contexto laboral.

No contexto laboral, disse Joaquim Fialho, há «uma barreira muito difícil de distinguir», nomeadamente quando termina a utilização para fins profissionais e quando começa a utilização lúdica, «porque muitas das vezes não há esse desligar».

Por fim, uma intervenção mais transversal junto da população, sobretudo, dos que estão fora do mercado de trabalho. «Há um conjunto de pistas para a ação que temos no plano e que nos parecem que podem funcionar como atenuante deste processo, porque aquilo que verificamos é que há um acesso generalizado aos ecossistemas digitais, mas não há um aumento das competências digitais que permitam de certa forma capacitar as pessoas para a oferta do ponto de vista digital», rematou.

O investigador salientou que «o desafio não está na privação do uso digital (…) em contexto escolar, nem em contexto laboral, mas sim na capacitação das pessoas para uma utilização saudável». «Sabemos que proibir não é o melhor caminho, o melhor caminho passa por um trabalho de literacia para a utilização dos ecrãs», defendeu Joaquim Fialho. Fonte: Sapo 

atualidade: professores avançam com ação popular para ter direito a medicina do trabalho

A Associação Jurídica Pelos Direitos Fundamentais (AJDF) vai avançar com uma ação popular contra o Ministério da Educação para exigir que os professores tenham acesso a consultas de medicina do trabalho, um direito reconhecido a outros trabalhadores.

“Aquilo que o Estado exige a todas as empresas ele próprio não faz”, acusou Miriam Correia, presidente da AJDF, uma associação recém-criada “sem fins lucrativos, apartidária e sem orientação sindical”.

“Este é um assunto que nos assola, porque as condições de saúde em que estamos a trabalhar são nefastas e mais duras e não temos os mesmos recursos que outros trabalhadores”, acrescentou a presidente em declarações à Lusa.

A professora explicou que os docentes decidiram avançar para acabar com “o tratamento desigual” de que são alvo, apesar de reconhecer que “existem outros setores da administração pública” na mesma situação.

Assim, na quarta-feira, dará entrada no Tribunal Administrativo do Porto uma ação popular contra o Estado Português e o Ministério da Educação com o objetivo de garantir o direito fundamental à medicina no trabalho para professores.

Segundo a presidente da AJDF, a decisão judicial terá impacto em toda a classe profissional, desde educadores de infância até professores do ensino secundário.

A AJDF sublinha que a falta de acesso a serviços adequados de medicina do trabalho “não só afeta adversamente a saúde e o bem-estar dos professores, mas também tem implicações diretas na qualidade da educação oferecida aos alunos”.

Um grupo de professores criou, no final do ano passado, a AJDF com o objetivo de ser uma organização dedicada à promoção do direito e da justiça, sendo uma associação que está aberta a outros grupos profissionais, segundo a sua presidente. Fonte: Sapo

educação: associações de pais e diretores querem ser ouvidos sobre autodeterminação de género

Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), espera “agora que haja um amplo debate, participado e os deputados da assembleia da República não ignorem quem está no terreno”.

Depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter vetado, na passada segunda-feira, o decreto do Parlamento, que estabelece medidas a adotar pelas escolas para a implementação da lei, que estabelece a autodeterminação da identidade e expressão de género, as associações de Pais e diretores esperam que “agora haja um amplo debate”.

O diploma já tinha sido motivo de contestação por várias associações de Pais e diretores, nomeadamente pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) e pela Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que acabaram por saudar a decisão do chefe de Estado.

Filinto Lima, presidente da ANDAEP, afirmou, citado pela Lusa, que espera “agora que haja um amplo debate, participado e os deputados da assembleia da República não ignorem quem está no terreno”.

O responsável, considera que o processo legislativo decorreu “com pressa” e contribuiu “para a confusão”, sem que a comunidade educativa fosse ouvida.

O representante dos diretores escolares admite que o debate não deve ficar por aqui e que, apesar de muitas escolas já terem implementado algumas medidas previstas, é imperativo haver legislação, algo que, para Filinto Lima, só existirá com uma ampla discussão sobre o tema.  

A presidente da Confap, Mariana Carvalho, partilha da mesma posição que o presidente da ANDAEP, acabando por criticar o processo legislativo e o conteúdo do diploma.

“Ter uma lei que não sirva de nada é muito pior do que não ter uma lei”, rematou a responsável citada pela Lusa, que reconhece que as medidas aprovadas pela Assembleia da República não eram adequadas.

“Temos agora a oportunidade de, em conjunto, definirmos o melhor para as crianças e jovens”, concluiu Mariana Carvalho. Fonte:  Sapo

educação: "apesar de tudo, 90% dos professores raramente falta e 10% tem doenças prolongadas devidamente justificadas"

indignação

Assim deveria ter sido dada a notícia que ontem ocupou a comunicação social:

"Apesar de tudo, 90% dos professores raramente falta e 10% tem doenças prolongadas devidamente justificadas." 

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

curiosidade: um português no filme fenómeno "Anatomia de uma Queda"

Milo Machado Graner, lusodescendente, filho de Susana Machado, uma artista plástica de Paris de origens minhotas (Famalicão), o ano passado viu a sua presença no filme que ganhou a Palma de Ouro ser elogiada por tudo e por todos.

Aos 13 anos foi chamado de surpresa para um importante papel em "Anatomia de uma Queda", o menino cego que é o balanço humano deste thriller de investigação que caiu no goto da Academia de Hollywood. Agora, já sem as lentes de contacto azuis, tem 15 anos e duplicou na altura. Em português confessa estar nas nuvens com toda esta euforia em torno de si.
“Nunca tinha representado mas ajudou o facto de ter cegos na minha família. A diretora de atores, a Cynthua Harari, também me obrigou a muita preparação. A Justine Triet também puxou muito  por mim, apesar de na altura nunca me ter contado muito sobre a história. A ideia era precisamente eu durante as filmagens não perceber o que se iria passar. Ela não contou quase nada. Mas é incrível tudo o que se está a passar e até já sou reconhecido na rua. E em Cannes foi tudo muito surreal, especialmente a experiência do tapete vermelho”. 
Na quinta-feira foi nomeado ao César de Melhor Esperança masculina e já tem uma agente a tratar de si. Nesta altura, nota-se que há uma felicidade no seu olhar: “é algo estranho estar a olhar para mim no filme. Ainda assim, consigo abstrair-me e quando vi o filme esqueci que era eu e apreciei a história. Gosto muito de "Anatomia de uma Queda", é intrigante”. 
No futuro, quer continuar a estudar e garante que quer ser ator: “o problema é que em França há muitos que querem ser atores. Foi com muita sorte que comecei a fazer cinema. Foi uma senhora que me deu um papel na escola para ir a um casting e tive sorte.”. Fonte: DN 

"porque o Natal é quando um Homem quiser": assista ao concerto de Natal 2023

cartaz do concerto

Foi com muito agrado que, ontem, docentes e não docentes do agrupamento receberam um e-mail da professora Cristina Magalhães, coordenadora do Projeto Cultural de Escola, com as imagens e vídeos do Concerto de Natal de 2023, inseridos no site do Projeto Cultural de Escola.

Para memória futura, para quem esteve e para quem não pôde estar presente, e "porque o Natal é quando um Homem quiser", aqui fica a possibilidade de ver e assistir. 

Parabéns a todos aqueles que, de forma generosa, participaram neste evento. 

O CRESCER agradece à professora Cristina Magalhães o envio destas imagens e vídeos.

Vá, então, até ao site do PCE e "assista" ao Concerto de Natal de 2023.

Boas visualizações!



escola sede: concurso de Curtas-Metragens AESCAS

 

A equipa do Plano Nacional de Cinema no nosso Agrupamento está a organizar um Concurso de Curtas-Metragens AESCAS intitulado "Há sempre um antes e um depois". Destina-se a alunos desde o Pré-escolar até ao Secundário.
O regulamento deste concurso está publicado no nosso blog cinemaescas.
Agradecemos a vossa colaboração para a divulgação do concurso e o convite aos alunos para participarem.
cortesia de envio de Fátima Seixas, Coordenadora do PNC

escola sede: alunos do C.P.T. de Turismo na FITUR 2024 e Aventura em Madrid

     Nos dias 26 a 28 de janeiro, os alunos do curso Profissional de Técnico de Turismo do 11.ºK e 12.ºL vivenciaram uma incrível jornada em Madrid. Visitaram a FITUR 2024, explorando as últimas novidades do turismo global.

     
   A FITUR, reconhecida como um dos maiores eventos globais do setor turístico, proporcionou aos nossos alunos uma imersão profunda nas últimas tendências e inovações do mundo do turismo internacional. A presença de representantes de destinos exóticos, empresas de viagens e órgãos governamentais ofereceu uma visão abrangente do panorama turístico global. Os alunos, acompanhados pelos seus professores, exploraram os diferentes pavilhões da feira, interagiram com profissionais do setor e participaram em apresentações dinâmicas que destacaram as estratégias de promoção turística e as experiências inovadoras oferecidas por diversos destinos.   
Além da feira, mergulharam na cultura madrilena, explorando o Palácio Real, as calles do centro histórico e a animada Plaza Mayor, entre outros.  
A viagem, além de prazerosa, proporcionou aplicação prática dos conhecimentos, enriquecendo as suas perspetivas e fortalecendo laços entre os colegas. 
Os alunos regressam agora com uma bagagem repleta de experiências e aprendizagens que certamente influenciarão positivamente os seus percursos académicos e profissionais. 

                cortesia de Ginette Carvalho, Formadora do Curso de Turismo

escola sede: efeméride PNC - 30 janeiro - Dia Escolar da Não Violência e da Paz

Dia Escolar da Não Violência e da Paz comemora-se a 30 de janeiro.

Esta data foi instituída em 1964 em Espanha pelo poeta, pedagogo e pacifista espanhol Llorenço Vidal. Foi escolhido este dia como forma de assinalar o falecimento do pacifista indiano Mahatma Gandhi.

No contexto desta efeméride, o Plano Nacional de Cinema propõe às escolas o visionamento do filme Recreio (2021), de Laura Wandel. Com a duração de 72’, Recreio aborda uma história que nos confronta com o universo do bullying no espaço escolar, a partir do ponto de vista da pequena protagonista.

O filme é para maiores de 12 anos.

Veja o trailer:

O Plano Nacional de Cinema é dinamizado pela Direção-Geral da Educação (DGE), pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema.

                                                                                                    cortesia de Fátima Seixas, Coordenadora do PNC  

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

texto de autor: "A pura ideologia de saber viver"

A vida não é um "conto de fadas"; é curta e breve, logo compete-me lutar para alcançar a felicidade. A vida não tem como objetivo agradar seja a quem for. Sou eu que tenho que criar "bolsas de força", ter coragem e determinação e ainda desenvolver boas ferramentas que sejam à prova de fogo. Na vida, vejo-me como um soldado que quer vencer  a todos os níveis, sem prejudicar ninguém. Também posso ver-me como uma atleta que, de forma persistente,  olha em frente para chegar à meta, sem se sentir pressionada pelos obstáculos que tem de enfrentar. 

Tenho como lema correr qualquer percurso sem pensar nas dificuldades e mentalizar-me que o melhor é realizar a corrida com perseverança e nunca desistir. Nem o calor abrasador, nem o frio, nem o vento conseguem impedir o meu percurso e vivo esta "batalha" diariamente sem pensar no amanhã.                                                                                                                                                            
cortesia de envio de Marisa Barradas, Auxiliar de Ação Educativa  

ciência: investigadores portugueses vão fazer ciência na Antártida a bordo de um veleiro

Uma missão científica portuguesa vai estar em fevereiro, durante 15 dias, a bordo de um veleiro na Península Antártica para fazer observações e recolha de amostras para estudo dos efeitos das alterações climáticas nas zonas costeiras da região.

Dentro do "El Doblón", veleiro de 24 metros habitualmente usado em cruzeiros na Antártida, vão estar 11 cientistas das universidades de Lisboa, Algarve e Coimbra e das universidades Autónoma de Madrid (Espanha) e Pontifícia do Chile, bem como uma realizadora de documentários.

"Vai ser difícil fazer ciência num espaço limitado", admitiu à Lusa o coordenador da expedição, o geógrafo Gonçalo Vieira, especialista no estudo dos efeitos das alterações climáticas nos ambientes de 'permafrost' (solo permanentemente congelado).

Gonçalo Vieira, investigador do Centro de Estudos Geográficos na Universidade de Lisboa, que cofinancia a expedição, parte no domingo de Lisboa para iniciar uma nova "cruzada" na Antártida, onde já esteve noutras ocasiões em trabalho científico, mas onde pela primeira vez se vai estrear a trabalhar a bordo de um veleiro.

Será preciso, como contou, fazer da sala, da cozinha ou do convés do "El Doblón" um laboratório e acondicionar 400 quilos de equipamentos, incluindo recipientes para amostras, 'drones', perfurador de solo, computadores, congeladores.

"Um desafio", afirma, a somar-se à meteorologia na região, que pode fazer "perder dias de trabalho", como sucede em caso de nevoeiro.

"Vamos ter de fazer todos os dias o replaneamento do trabalho. O tempo na Antártida muda", assinalou.

Se tudo correr conforme o previsto, a expedição, designada "COASTANTAR 2024", inicia-se em 05 de fevereiro. Antes disso, haverá duas paragens, uma logística em Punta Arenas, no Chile, e uma de trabalho numa base científica chilena na Antártida, na ilha de Rei Jorge.

O "El Doblón" irá navegar entre esta ilha e o arquipélago de Palmer, parando em várias ilhas onde os cientistas vão fazer observações e a recolha de amostras para diversos projetos de investigação, incluindo o de levantamento de contaminantes na água, neve, gelo e solo, de microrganismos na atmosfera e de peixes, crustáceos, fitoplâncton e microplásticos na zona costeira.

“À boleia” da expedição será também monitorizada a expansão de vegetação com o derretimento do 'permafrost', em resultado do aquecimento global, e feita a análise do risco do trabalho em ambiente hostil de investigadores e técnicos das estações científicas da Antártida.

Há também projetos que vão aferir como se gere a logística e a investigação na região - uma das mais suscetíveis no planeta aos efeitos das alterações climáticas - e estudar a eficiência energética e arquitetura sustentável dos edifícios das estações científicas.

Espera-se a apresentação dos primeiros resultados em junho.

A expedição "COASTANTAR 2024" é cofinanciada em 150 mil euros pela Universidade de Lisboa, que tem um Colégio de Ciências Polares e de Ambientes Extremos, e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, que gere o Programa Polar Português. O Comité Polar Espanhol e o Instituto Antártico Chileno colaboram na logística.

O uso do veleiro "El Doblón", fretado por uma empresa espanhola, permitirá aos cientistas acederem a baías mais remotas e virgens, onde os impactos ambientais podem ser mais bem estudados, reduzindo a pegada carbónica da expedição.

A partilha de atividades, a convivência e o trabalho em equipa num espaço confinado, como o de uma embarcação, foram testados em novembro passado num retiro na Serra da Estrela, onde os cientistas ficaram a conhecer-se melhor.

O regresso a Portugal do primeiro grupo de investigadores, incluindo Gonçalo Vieira, está previsto para 29 de fevereiro.

As amostras congeladas de maior volume seguirão para Espanha a bordo de um navio oceanográfico e serão posteriormente recolhidas por terra por membros da equipa.

A realizadora Madalena Boto fará um documentário sobre natureza com imagens da expedição científica, a primeira portuguesa de veleiro na Península Antártida. Fonte: Sapo

cultura: Grande Prémio de Teatro Português adota nome de Carlos Avilez

O Grande Prémio de Teatro Português da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e do Teatro Aberto vai passar a chamar-se Prémio Carlos Avilez, em homenagem ao autor e encenador que morreu em novembro, anunciou hoje a SPA.

"A SPA e o Novo Grupo-Teatro Aberto decidiram manter a atribuição do prémio anual para textos inéditos de teatro, passando a chamar-lhe Prémio Carlos Avilez, em homenagem ao fundador do Teatro Experimental de Cascais, que foi durante décadas um dos mais talentosos e inovadores encenadores portugueses", indicou hoje a SPA, em comunicado, realçando que vai ser editado um livro com a totalidade das peças vencedoras do passado.

A SPA recordou que o prémio em causa "é atribuído desde 1997, tendo as peças premiadas sido levadas à cena regularmente pelo Novo Grupo/Teatro Aberto".

No ano passado, o vencedor do prémio foi Patrício Torres com o texto "Não vos arrancarei a língua, momentos há em que as palavras nos abandonam".

Desde 1997 já foram premiadas obras como "Às vezes neva em abril", de João Santos Lopes, "Pela Água", de Tiago Correia, e "Londres", de Cláudia Clemente, entre outras.

Carlos Vitor Machado, mais conhecido por Carlos Avilez, nasceu em 1935 e estreou-se profissionalmente como ator em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro, onde permaneceu até 1963.

Com uma vida dedicada ao teatro, foi um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais (TEC), que completou 58 anos de existência a 13 de novembro.

Carlos Avilez foi presidente do Instituto de Artes Cénicas, diretor do Teatro Nacional São João, no Porto, e diretor do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, tendo fundado a Escola Profissional de Teatro de Cascais, a cuja direção pertencia, também fazendo parte do corpo docente.

Em 1964, dirigiu o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC), trabalhou com o ator Raúl Solnado no Teatro Villaret, em Lisboa, e em 1970 foi diretor artístico e responsável pelo dia consagrado a Portugal na Expo'70 em Osaka, no Japão.

Em 1979 foi nomeado, juntamente com Amélia Rey Colaço, diretor da Companhia Nacional de Teatro I - Teatro Popular, então sediada no Teatro São Luiz, em Lisboa.

Trabalhou em França com Peter Brook e na Polónia com Jerzi Grotowsky, e, além de teatro, encenou várias óperas entre as quais "Carmen", "Contos de Hoffmann", "As Variedades de Proteu", "O Capote", "Inês de Castro", "O Barbeiro de Sevilha" e "Madame Butterfly".

Foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique em 1995 e com as Medalhas de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Cascais, de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associação 25 de Abril. Fonte: Sapo

mundo: o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau foi libertado há 79 anos

Para que não se esqueça.


Este sábado homenageou-se o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto (ou Dia da Shoah) e Dia Europeu de Memória do Holocausto, uma data que assinala a libertação do campo de extermínio de Auschwitz, em 1945.

A efeméride foi implementada através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005, o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto tem como propósito não esquecer o genocídio em massa de 6 milhões de judeus pelos nazis e respetivos colaboracionistas, educar para a tolerância e a paz, bem como alertar para o combate ao antissemitismo.

Em 2024, sob o tema “Reconhecer a coragem extraordinária das vítimas e sobreviventes do Holocausto”, as Nações Unidas prestam homenagem à coragem de todos aqueles que enfrentaram os nazis, apesar dos graves riscos, de modo a honrar o seu legado com as suas histórias.

O Dia Europeu de Memória do Holocausto foi definido pelo Parlamento Europeu no âmbito das iniciativas de luta contra o racismo e a xenofobia na União Europeia.

Faz hoje 79 anos que Auschwitz-Birkenau foi libertado

Dia 27 perfez o 79º aniversário da libertação, pelo exército soviético, do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, a 27 de janeiro de 1945, na Polónia.

O Exército Vermelho (tropas soviéticas) libertou os campos de Auschwitz-Birkenau, o maior e mais terrível campo de extermínio nazi. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia no local e o saldo final de mortandade foi de cerca de 1,3 milhões de pessoas, entre 1940 e 1945, juntamente com mais de 100 mil não judeus.

Construído na Polónia ocupada durante a II Guerra Mundial, Auschwitz-Birkenau é o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi de seis milhões de judeus europeus. No campo morreram também cerca de 80 mil polacos não judeus, 25 mil ciganos e 20 mil soldados soviéticos.

No total, pensa-se que a “solução final” do regime nazi tenha ceifado a vida a mais de 20 milhões de pessoas, entre campos de concentração, extermínio e trabalhos forçados. Seis milhões eram judeus, mas outros povos foram afetados como polacos, eslavos, ciganos e soviéticos. Fonte: Sapo 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

desafio: "onde estava no 25 de abril (de 1974)?" (4)

   

         “Não está autorizada a saída de alunas das instalações do Liceu.”

Estas eram as palavras ouvidas na aula de 6.º ano (equivalente ao 10.º ano atual),  de Organização Política e Administrativa da Nação a que eu assistia, por volta das dez da manhã do dia 25 de abril de 1974.

Entretanto, a professora, pessoa jovem, simpática e desempoeirada, conversava alegremente com uma colega, com quem parara à entrada da sala, sobre o que se estaria a passar na capital. E nós, dentro da sala, olhávamos umas para as outras, sem perceber grande coisa sobre a agitação que se instalara num liceu tão pacato como o Carolina Michaëlis.

Lembro-me de ouvir perguntas: “Mas é de esquerda ou de direita?” ou “Chaimites? No Carmo?”. Nada a que eu soubesse responder porque de esquerda ou direita só conhecia as mãos e os lados para onde me virava nas aulas de ginástica.

Tinha visto já, isso sim, umas alunas com as batas de sete botões1, no recreio, atirar uns papéis ao ar, e rapidamente desaparecer no meio da confusão provocada, quer pelas outras colegas que tentavam apanhar os fliers2, quer pelas funcionárias que, diligentemente e com os rostos carregados, os tentavam recolher das mãos curiosas das incautas meninas do Carolina. Eram “as Medinas”, de certeza, conhecidas pelo seu ótimo desempenho como estudantes e como agitadoras. E sobrinhas de uma professora de Física e Química, também ela conhecida por não seguir muito as “regras do decoro”.

Afinal, os pais tinham feito pressão sobre a reitora, e as meninas podiam sair da escola e ir para casa.

Muitos automóveis à porta do liceu, rostos risonhos, rostos preocupados, rostos carrancudos. Muitos rostos que passamos a olhar de frente, com os quais rimos e cantámos, nos enfurecemos e gritámos, enfim… vivemos.

1.  No Carolina Michaëlis, à época, reconhecia-se o ano que as alunas frequentavam pelo número de botões que eram cosidos na parte da frente do cinto da bata, indumentária obrigatória para entrar no liceu. No meu caso, em abril de 1974, tinha 6 botões, equivalentes ao sexto ano (atual 10.º ano).

2. Fliers – pequenos panfletos (no caso com propaganda antirregime).

 (Nota: as memórias são como o vinho do Porto: ganham novos sabores com a idade. Estas são as minhas. Podem ter sido enriquecidas em casco árvore da vida, mas a cepa original está lá.)

Amélia Lopes
(docente de Português)

IR: estes pitorescos lagos termais têm água a 40 graus e acesso gratuito

A estância Muiño da Veiga fica em Ourense, na Galiza, a menos de uma hora da fronteira. Os friorentos vão adorar.

Quem já visitou a Galiza no inverno, sabe que não faltam aventureiros a mergulhar nas águas do rio Miño (o nosso Minho, mas do lado espanhol). O impensável para muitos portugueses, afinal, tem explicação: a água não está gelada como parece.

Naquela zona escondem-se várias estâncias termais com pequenas lagoas em que a temperatura da água ultrapassa facilmente os 40 graus. Uma delas chama-se Muiño da Veiga e é um dos espaços preferidos dos espanhóis nos meses frios.

Os pequenos lagos naturais fazem parte do Roteiro Termal do Minho e ficam na província de Ourense, apenas 50 quilómetros da fronteira em Chaves. Para lá chegar, desde o centro da cidade, só precisa de atravessar as pontes Mayor e do Milénio. Depois basta andar um pouco mais e encontra a zona balnear ao ar livre, ao pé de um antigo moinho de madeira totalmente restaurado, que lhe dá o nome.

As termas estão situadas praticamente no leito do rio Minho. As águas, como acontece com as de Lóbios, brotam da nascente a uma temperatura de 70 graus, mas após misturar-se com a água fria do rio, desce para uns suportáveis 40, que convidam a longos mergulhos nas piscinas que ali foram construídas.

Embora seja relativamente desconhecida, a estância remonta ao tempo dos romanos, que ali construíram os chamados banhos públicos para fins recreativos e terapêuticos, devido às propriedades medicinais daquelas águas. Mais tarde, o município decidiu aproveitar as vantagens das nascentes e criaram algumas infraestruturas, inspiradas na arquitetura japonesa. Quem lá chega fica com a sensação de ter acabado de ser teletransportado para uma aldeia no Japão, onde reina a tranquilidade.

O complexo é composto por cinco piscinas de pedra bastante pitorescas. A principal tem 200 metros de comprimento, a segunda 130 e as duas menores têm 55 e 45. Se não aguenta muito tempo mergulhado em água quente, foi também construída uma pequena piscina com água fria para banhos de contraste.

A zona balnear dispõe de balneários com cacifos e casas de banho, onde pode trocar de roupa. O acesso é livre, embora a lotação seja limitada, e para utilizar estas instalações é necessário fato de banho, chinelos e toalha, bem como um cadeado se quiser utilizar os cacifos.

Se ainda precisar de motivos para marcar um fim de semana na Galiza, nós ajudamos. As águas termais têm propriedades que ajudam a aliviar problemas reumáticos e musculoesqueléticos, de pele e do aparelho respiratório. São também benéficas para o sistema nervoso, para o estômago e condições ginecológicas. Desta forma, poderá fazer um programa variado num só fim de semana: descansa, faz um tratamento, foge da agitação da cidade e ainda descobre um local novo. Fonte: nit.pt

educação: professores marcam mais uma Marcha pela Educação em Lisboa

Um grupo de professores está a organizar uma Marcha pela Educação, marcada para 17 de fevereiro, em Lisboa, para um "último grito de alerta" antes das eleições em defesa da escola pública.

A convocatória começou a circular em vários grupos e blogues de educação no início da semana: “A Marcha pela Educação irá realizar-se no dia 17 de fevereiro, com início no Largo do Rato, às 14:00, e terminará em frente à Assembleia da República”.

Paulo Fazenda é um dos cerca de 20 docentes de escolas de norte a sul do país na organização do protesto que pretende chamar a atenção para os problemas da escola pública, problemas antigos, que dizem não ter tido resposta do Governo demissionário e que deverão ser uma prioridade do próximo.

“Foi penoso estarmos a assistir à continuada degradação da escola pública e nada fazer”, disse à Lusa o professor de Santa Maria da Feira, explicando que a marcha pretende ser um “último grito de alerta” antes das eleições legislativas, marcadas para 10 de março.

“A época da campanha eleitoral é o momento para exigir a todos os partidos políticos um compromisso no que toca às suas prioridades para a educação na próxima legislatura”, sublinhou.

Os principais problemas que refere não são novos e marcaram, aliás, a contestação dos profissionais das escolas no ano passado, quando as greves se prolongaram por vários meses e dezenas de milhares de pessoas se juntaram em diversas manifestações.

Insistindo na recuperação integral do tempo de serviço congelado, a principal reivindicação dos docentes, Paulo Fazenda destaca ainda a necessidade de uma revisão salarial, do regime de aposentação e do regime de mobilidade por doença, além das condições de trabalho dos professores.

“No debate político que se vai fazer até às eleições, a educação tem de ser um dos temas em foco”, insistiu, defendendo que os partidos têm de assumir as suas políticas educativas, prioridades e compromissos perante a escola pública. Fonte: Sapo

ensino superior: estudantes perdem bolsa se viverem com avós ou tios

Em causa está a interpretação do regulamento de atribuição dos apoios, que incluí a palavra “ou”: “pessoas que com ele vivam em comunhão de mesa, habitação e/ou rendimento”.  

A Associação Académica de Coimbra (AAC) alertou, esta quarta-feira, que vários estudantes do ensino superior que vivem em casa dos avós ou dos tios, estão a perder as bolsas. 

Em causa, de acordo com o Jornal de Notícias, está a interpretação do regulamento de atribuição dos apoios, que incluí a palavra “ou”: “pessoas que com ele vivam em comunhão de mesa, habitação e/ou rendimento”.  

A inclusão deste “ou” fez com que “estes critérios deixem de ser cumulativos, pelo que agora basta um para retirar a bolsa ao estudante”, denunciou Renato Daniel, presidente da AAC, citado pelo mesmo jornal.  

Assim sendo, para os estudantes que vivem com os avós ou com os tios, com a alteração do artigo no regulamento, é então somado o rendimento desses familiares ao do agregado, o que determina que o estudante seja excluído do apoio. 

A Associação Académica de Coimbra, vai pedir esta quarta-feira, ‘Dia Internacional da Educação’, audições no Parlamento.  

Por sua vez, Francisco Porto Fernandes, presidente da Federação Académica do Porto, reforça que “antes do início deste ano letivo, quando fomos consultados pelo Ministério sobre as propostas de alteração ao Regulamento de Atribuição de Bolsas, a FAP alertou para as consequências que poderiam resultar da alteração ao conceito de agregado familiar, mas as nossas preocupações não foram acolhidas e a alteração foi consumada.”  

A nova versão do regulamento, publicada por despacho da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunado, veio estabelecer que, na interpretação do conceito de agregado familiar, deve prevalecer a morada fiscal dos cidadãos. Para esse efeito, a redação que vigorou ao longo das últimas décadas “pessoas que vivam em comunhão de mesa, habitação e rendimento” foi substituída por “pessoas que vivam em comunhão de habitação e/ou rendimento”. 

O presidente da FAP, na mesma nota enviada às redações, explica que “esta alteração, de trocar um «e» por um «ou» faz toda a diferença, porque a partilha de morada fiscal não significa que exista uma economia conjunta nem uma participação efetiva nas despesas do estudante que se encontra a frequentar o Ensino Superior.” Fonte:  Sapo

cultura: obra fotográfica da "notável" Maria Lamas exposta pela primeira vez em Portugal

A Gulbenkian expõe a partir de sexta-feira e pela primeira vez em Portugal as fotografias de Maria Lamas, a "mais notável" mulher portuguesa, que, sem ser fotógrafa, conseguiu produzir verdadeiras "obras-primas", segundo o curador, Jorge Calado.

"As mulheres de Maria Lamas" é a exposição que vai estar patente no átrio da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, entre 26 de janeiro e 28 de maio.

Trata-se de uma exposição inédita, composta por 67 fotografias selecionadas pelo curador e colecionador, a partir da obra "As mulheres do meu país", que apresenta retratos de mulheres do campo, da serra, da orla costeira e do mar, nas docas, nas minas e nas fábricas, mas também professoras, enfermeiras, empregadas dos Correios, domésticas, serviçais, mães solteiras, prostitutas, entre outras.

Maria Lamas é considerada por Jorge Calado "a mais notável mulher portuguesa do século XX", uma lutadora pelos direitos humanos e cívicos durante a ditadura do Estado Novo, que "sempre foi uma mulher de esquerda".

"Conhecida como escritora e jornalista, não lhe chamo ativista, feminista, nem sufragista, porque sei que ela detestaria. Lutou para libertar as mulheres, não como mulheres, mas como cidadãs e seres humanos. Não são direitos das mulheres, mas de todos os seres humanos", afirmou o curador, durante uma visita à imprensa.

Esta é a primeira vez que se expõe a fotografia de Maria Lamas em Portugal e é a sua primeira exposição individual, afirmou o curador, explicando que em 2009 já tinha apresentado em Paris oito fotografias de Maria Lamas, no âmbito de uma mostra dedicada a mulheres fotógrafas de todo o mundo.

"Ansiava fazer uma exposição mais desenvolvida. Tive de esperar 15 anos", afirmou o curador que, em 2016, também apresentou nove fotos de Maria Lamas numa grande mostra de fotografia mundial no Dubai. O fascínio pelo trabalho da escritora vem de muito cedo, quando, aos 12 anos, Jorge Calado viu pela primeira vez "As mulheres do meu país", livro a que voltaria no século XXI, para constatar que a escritora é também a autora da maioria das fotografias que o compõem, cerca de 150. (Saiba mais em Sapo)

Centro Escolar da Gandra: visita de estudo à "Plantação de Kiwis"

Os meninos e as meninas do pré-escolar, do Centro Escolar da Gandra, foram fazer uma visita de estudo à “Plantação de Kiwis” do Sr. Manuel, que fica situada na rua da nossa escola. Esta visita complementa o  nosso projeto “Mãos na Terra”.

O Sr. Manuel estava à nossa espera e deixou-nos explorar e andar no meio da plantação. Ao longo da visita foi explicando todo o processo de crescimento e maturação dos Kiwis. As crianças puderam visualizar a forma de acondicionamento e transporte de toda a colheita.

No final, entrevistaram o Sr. Manuel que respondeu, amavelmente, às perguntas que tinham sido previamente preparadas na sala pelo grupo.

Na sala tivemos a oportunidade de degustar os kiwis oferecidos pelo agricultor.

Terminamos com uma frase proferida pelo Sr. Manuel: “os kiwis para crescer necessitam de amor e carinho como os meninos …”                                                                                                                                                                   Educadoras do Pré-Escolar





                                                                                                                             cortesia de envio de Virgínia Costa, docente do 1º ciclo