A empresa suíça de tecnologia verde Climeworks deverá iniciar esta quarta-feira a construção daquela que poderá ser a maior infra-estrutura dedicada à captura de dióxido de carbono do ar.
Esta “fábrica” de captura directa de ar (DAC, na sigla em inglês) será construída no Parque Geotérmico, perto de Reiquiavique, na Islândia, no prazo de 18 a 24 meses, e terá capacidade para sugar 36.000 toneladas de CO2 por ano do ar.
Pode ser uma pequena contribuição se tivermos em conta os 36 mil milhões de toneladas de emissões de CO2 relacionadas com a energia produzidas em todo o mundo no ano passado, mas já será melhor do que nada.
Esta será a 2ª infraestrutura, de seu nome "Mammoth", com capacidade 10 vezes superior à primeira unidade, "Orca", a funcionar desde 2021 na Islândia. Terá cerca de 80 grandes blocos de ventiladores e filtros que sugam o ar e extraem o seu CO2, que a empresa islandesa de armazenamento de carbono Carbfix mistura depois com água e injecta no subsolo - onde uma reacção química o transforma em rocha.
O Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas da ONU afirmou que serão necessárias tecnologias energéticas intensivas e dispendiosas como o DAC para remover o CO2 em grande escala nas próximas décadas, para limitar o aquecimento global a 1,5C e evitar impactos climáticos cada vez mais severos. @ PÚBLICO
Sem comentários:
Enviar um comentário