O parlamento russo aprovou, esta terça-feira, um conjunto de leis que permitem à Rússia deixar de cumprir as decisões do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
A medida formalizou a quebra dos laços entre a Rússia e o Conselho da Europa, o principal órgão de direitos humanos do continente, do qual o país foi excluído em março.
“O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos tornou-se um instrumento de luta política contra o nosso país nas mãos dos políticos ocidentais”, disse Vyacheslav Volodin, presidente da Duma, a câmara baixa do parlamento russo, num comunicado após a votação.“Algumas das suas decisões estavam em contradição direta com a Constituição russa, os nossos valores e tradições“, justificou ainda.
Como resultado das referidas leis, a Rússia deixará de aplicar as decisões daquele Tribunal tomadas após 15 de março, quando Moscovo anunciou a sua decisão de abandonar o Conselho da Europa, do qual era membro desde 1996. @ Sic notícias
cortesia de envio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER
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