O Grupo de Teatro QCena apresentou à escola e à comunidade a "Farsa de Inês Pereira", tal como aqui o CRESCER anunciou. Quem assistiu sentiu-se, uma vez mais, privilegiado por poder apreciar o trabalho deste grupo, que conta com a especial dedicação das professoras Amélia Lopes, Elsa Gonçalves, Cláudia Brito e Margarida Serralheiro e do professor Nuno Marinho. Parabéns a todos pelo excelente trabalho desenvolvido!
O CRESCER aguardava a opinião dos alunos de 10º ano, particularmente interessados na representação, pois estudam a obra na disciplina de Português. E chegou. Ora, então:
Na quarta-feira passada e hoje, dia 7 de junho, assisti à
representação da Farsa de Inês Pereira pelo clube de teatro da escola -
“QCena”. Esta representação incrível,
não só deu a conhecer, de uma forma apelativa, aos alunos mais novos (e mais
velhos) a Farsa de Inês Pereira, como também os sensibilizou pertinentemente
para a violência no contexto social. Todos representaram os seus papéis na perfeição
e trabalharam como uma verdadeira equipa. Por fim, é importante destacar o esforço e
empenho de todos os que participaram na peça para a tornar inesquecível., Anita Bessa, 10º B
No dia 1 de Junho, os estudantes compareceram na junta de freguesia de Águas Santas para ver uma peça de teatro baseada na Farsa de Inês Pereira, obra dramática de Gil Vicente, cujo estudo está estipulado no programa escolar. A peça foi produzida por alunos da própria escola em conjunto com participantes particulares.
A representação foi fiel à obra em que foi inspirado, o figurino adotado foi apropriado para o que era preciso e o simples cenário utilizado continha tudo o que era essencial. As apresentações dos personagens que entravam em cena eram sempre acompanhados de uma combinação de uma música e uma dança feita pelo personagem introduzido, que era coerente com o contexto e entretinha a plateia.
A meio da peça ocorreu uma interrupção repentina para comunicar uma relevante mensagem crítica, pertinente nos dias de hoje e que estava diretamente relacionado com a cena subsequente. Iniciado após a festa de casamento de Inês Pereira e o Escudeiro, uma troca de mensagens entre jovens a fim de combinar um encontro descontraído rapidamente tornar-se-á numa circunstância hostil, em que o homem assume atitudes agressivas com a mulher a nível verbal e até físico, que serve de pretexto para abordar um problema social muito presente na sociedade portuguesa, a violência doméstica e a violação. Logo depois, a encenação dá-se à música "Não me importo" (da autoria de Carolina Deslandes) , cuja coreografia e a letra sugerem uma libertação da mulher da opressão masculina e a decisão de não ser mais refém de situações abusivas, não se importando com o que dela dirão ou pensarão.
O sucesso do espetáculo foi absoluto e corroborado pelos aplausos e assobios ensurdecedores do auditório. Graças aos efeitos audiovisuais e aos atores excecionais que estrelaram brilhantemente no palco, com as suas performances, expressões corporais deslumbrantes e entoações sensacionais, os espectadores puderam desfrutar de bons e inquietantes momentos.
3 comentários:
Parabéns aos alunos e professores envolvidos. Obrigada pela partilha desta excelente notícia.
Foi um espectáculo realmente muito bem conseguido pelo grupo Qcena. A todos desejo felicidades para próximos desempenhos na nossa escola ou noutros palcos.
Obrigada, pela partilha das vossas opiniões. Viva o teatro!
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