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quinta-feira, 23 de junho de 2022

ciência: têm uma escala nanométrica, foram inventados no Porto e podem vir a travar distúrbios neurológicos

Investigadores da Universidade do Porto desenvolveram um dispositivo eletrónico que simula comportamentos semelhantes aos dos neurónios e que, ao estabelecer ligação com os neurónios biológicos, pode vir a ajudar a travar distúrbios neurológicos, foi hoje anunciado.

Os 'memristores' são dispositivos eletrónicos com propriedades neuromórficas, isto é, comportamentos semelhantes aos dos neurónios.

Estes dispositivos têm uma estrutura à escala nanométrica com três camadas (dois elétrodos e um semicondutor) e foram construídos com técnicas semelhantes aos componentes eletrónicos de um telemóvel ou disco rígido, possuindo memória.

A fabricação destes dispositivos ficou a cargo da equipa do Instituto de Física dos Materiais Avançados, Nanotecnologia e Fotónica da Universidade do Porto (IFIMUP) da FCUP, sendo que no i3S, a equipa de neuroengenharia desenvolveu a utilização destes 'memristores' em modelos celulares para detetarem atividade neuronal atípica e atuarem como neuromoduladores.

As primeiras descobertas surgiram nos laboratórios do IFIMUP, onde os investigadores encontraram e estudaram um material com propriedades neuromórficas, nomeadamente, o silício. Posteriormente, os materiais passaram para o INESC MN, em Lisboa, onde foram desenvolvidos os dispositivos. @ Sapo

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