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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Julião Sarmento (1948-2021), um artista da inquietação e do desejo

A inquietação e a pulsão do desejo marcam profundamente a obra do artista Julião Sarmento, muito inspirada no cinema, na arquitetura e na literatura, áreas que influenciaram a sua necessidade experimentalista ao longo de mais de 50 anos.
Foto: José Manuel Costa Alves

Usou uma miríade de suportes artísticos, nomeadamente a pintura, desenho, escultura, instalação, fotografia, filme, vídeo, som e a performance, e usando referências eruditas com origem na literatura e na filosofia, na arte e na arquitetura, na música e no cinema.

Considerado uma figura central da arte portuguesa desde 1970, o artista, que morreu hoje, em Lisboa, foi dos primeiros a alcançar amplo reconhecimento internacional.

O quadro, intitulado Where Speech Could Have Been Transcribed , foi vendido em Nova Iorque, em 2010, por 37 122 euros

O seu trabalho está representado em coleções de arte públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no Centro Georges Pompidou, em Paris, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, no Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid, no Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no Museu de Arte Moderna e no Museu Guggenheim, ambos em Nova Iorque, no Art Institute de Chicago, e na Tate Collection, em Londres.

Julião Sarmento foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada em 1994. (daqui

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