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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Museu Soares dos Reis reabre com cara nova e muitas parcerias

Após quase dois anos fechado para obras de manutenção e reformulação, a reabertura teve lugar às 18:00 de sábado, data em que se assinalou a Noite Europeia dos Museus.

"José Régio: [Re]visitações à Torre de Marfim" © Pedro Correia/Global Imagens 


Foi no verão de 2019 que o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) fechou portas para obras de manutenção e reformulação. Ao encerramento previsto seguiu-se o impedimento do regresso devido à pandemia de covid-19. Hoje, quase dois anos depois, o MNSR volta a receber visitantes, entre as 18:00 e as 22:00, assinalando, de forma simbólica, a Noite Europeia dos Museus. Neste regresso, para além das exposições temporárias, a programação, conta com projeções de cinema, ciclos de conversas, música, entre outros. "Procuramos encontrar novas formas de chegar às pessoas e atrair novos públicos. Queremos, também, que os visitantes usufruam dos nossos espaços exteriores e vamos ter exposições nos jardins", explica ao DN António Ponte, diretor do MNSR.

Uma das novidades está na possibilidade de o público escolher a "Peça do mês". O MNSR permitirá que o público se envolva na seleção das peças a exibir, sendo colocadas à votação, nas contas de Facebook e Instagram do museu, três peças. "Envolvemos a comunidade nessa iniciativa e na programação do museu. Esta será uma forma de chegar a outras pessoas e diversificar a nossa oferta cultural, com programação complementar. Pretendemos recolocar o único Museu Nacional existente na Região do Norte no mapa cultural da cidade e da região", adianta António Ponte.

Exposições temporárias e parcerias

Enquanto a exposição de longa duração está a ser reformulada, a aposta faz-se em mostras temporárias que permitem, por um lado, a apresentação de peças que estão na reserva do MNSR e, por outro, "reforçar o trabalho em rede com diferentes entidades". "As parcerias têm como grande objetivo atrair público e permitem essa ativação. Temos parcerias com a embaixada da Índia, o Instituto Camões, com a Câmara de Matosinhos (através da Biennale), com a Santa Casa da Misericórdia, entre outras. Vamos ter a promoção dos nossos eventos nas carruagens do Metro do Porto. Há toda uma rede que estamos a ativar nesta aproximação ao setor cultural e social português", explica ainda António Ponte. @DN 

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