Facto: a vasta maioria das reações adversas a medicamentos “são observadas em geral em qualquer processo de vacinação”.
Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Yale e publicado na revista científica Jama Dermatology, identificou um novo efeito secundário ligeiro da vacina da Moderna. Trata-se de uma reação de hipersensibilidade da pele, apelidada de “braço Covid”, que surge cerca de sete dias após a primeira dose ou dois dias após a segunda, avança o ‘elEonomista’.
Segundo a mesma publicação, esta reação adversa é diferente da vermelhidão, dor ligeira ou inchaço que é comum após a vacinação. Assim, a sintomatologia do “braço Covid” não só se manifesta apenas dias após a punção, como também produz eritema, endurecimento, comichão e dor.
Esta nova descoberta ocorre alguns dias após o Comité de Avaliação de Risco de Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), ter recomendado que as informações de prescrição da vacina da Pfizer e a respetiva bula sejam alteradas, para incluir erupção cutânea e comichão como reações adversas incomuns (a acontecer em menos 1 em cada 100 pessoas).
Por sua vez, a urticária (erupção cutânea com aumento, vermelhidão e comichão) e o angioedema (inchaço rápido sob a pele) devem ser considerados reações adversas que ocorrem raramente (em menos de 1 em cada 1.000 pessoas).
As reações adversas na área da punção são as mais comuns nas vacinas. No entanto, o dermatologista do Hospital Clínic de Barcelona explica, ao jornal espanhol, que o paciente deve consultar um médico quando surgem erupções urticariformes após o terceiro dia.
O especialista explica que este tipo de efeitos secundários decorrem de uma resposta do sistema imunológico e que não são graves. No entanto, a consulta de um médico pode ser necessária, uma vez que podem ser dados conselhos importantes antes de tomar uma segunda dose. Além disso, existem tratamentos para a dor causada pelas vacinas. @Sapo
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