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segunda-feira, 3 de maio de 2021

experiência: a sensação de passar a maior ponte pedonal suspensa do mundo

A VISÃO esteve na ponte "516 Arouca" para lhe contar [e mostrar] a experiência naquela que é a maior ponte pedonal suspensa do mundo e que poderá visitar, em Arouca, a partir desta segunda feira, dia 3.

É provável é que o leitor já tenha ouvido falar da nova atração turística de Arouca: a maior ponte pedonal suspensa do mundo. Os primeiros a passá-las – a ponte e a experiência – foram os residentes no concelho. Mas a partir desta segunda-feira, 3 de maio, qualquer pessoa pode passar pelo mesmo. Ou seja: percorrer 516 metros de comprimento de tabuleiro que liga as margens da União de Freguesias de Canelas e Espiunca e da Freguesia de Alvarenga. Quando o visitante vê a água do Rio Paiva correr por baixo dos seus pés, está a 175 metros de altura, o ponto mais alto da travessia.

Inaugurada oficialmente este domingo, 2, a ponte “516 Arouca” começou a ser construída em 2018 numa colaboração a três partes, totalmente portuguesa. A empresa que desenhou o projeto, a IteCons, a construtora Conduril – Engenharia SA e o Município de Arouca. Durante este período poucas pessoas terão atravessado mais vezes esta estrutura que Margarida Belém, Presidente da Câmara Municipal de Arouca. Em conversa com a VISÃO, além de garantir a segurança da ponte e o orgulho dos Arouquenses nesta obra, a autarca falou sobre a sensação de a passar.

Decidimos experimentar e confessamos que a primeira passagem não foi agradável. Rodar a cabeça para apreciar a paisagem era muito difícil, baixar a cabeça para ver o fundo era impensável. Olhamos em frente e, ao passo mais acelerado possível, alcançamos a outra margem. Mas ficou o descanso: a ponte parece segura e mal a sentimos mexer-se. É o resultado da engenharia envolvida na sua construção. Desde as catenárias de sete cabos que a suportam ao longo dos 516 metros, até aos pendurais colocados em X para que as forças da ponte trabalhem umas contra as outras para garantir mais estabilidade. A obra é explicada por um dos guias que acompanha os visitantes a cada travessia que, entre ida e volta, tem a duração máxima de uma hora e 30 minutos. Nós não demoramos tanto tempo mas, na segunda vez, a experiência foi bem diferente.

Chegámos ao fim da visita e encontrámos equipas a simular operações de auxílio a quem, por algum motivo, se sinta mal durante o percurso na ponte. No nosso caso não foi necessário, mas a sensação de segurança saiu mais uma vez reforçada. A partir desta segunda feira, Arouca fica assim com mais um motivo para atrair visitantes ao interior, a acrescentar aos concorridos Passadiços do Paiva, por exemplo. Parte desses, aliás, mais concretamente uma escadaria com 500 degraus, que terá de subir para aceder à visita à maior ponte pedonal suspensa do mundo. @ Sapo 

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