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terça-feira, 2 de julho de 2024

saúde: infeções Covid-19 e apelos da DGS

Infeções Covid-19

Os números de infeções pela Covid-19 estão a bater novos máximos: há quase dois anos que não havia tantos óbitos num só dia e desde setembro do ano passado que não se registavam mais de 600 infeções num só dia.

No passado dia 14, registaram-se 616 novos casos, o valor mais elevado desde 8 de setembro último, altura em que surgiram 629 infeções; na última quarta-feira há a lamentar 18 mortes devido a Covid-19, um número sem paralelo desde 15 de julho de 2022, quando foram registados 24 óbitos num só dia.

Em junho, houve mais casos da doença do que no total dos primeiros cinco meses do ano e a média de óbitos por dia (9) é muito superior à de janeiro e maio (2), e igualmente maior à média diária de todo o ano passado (6).

Rita Sá Machado, diretora-geral da Saúde, admite o aumento e já apelou ao uso de máscara e ao distanciamento social nos casos em que haja sintomas da doença para prevenir o contágio. 

Aquilo que temos visto ao longo das últimas três semanas é que existe, realmente, um aumento da incidência de infeções por covid-19", constatou a diretora-geral da Saúde em declarações aos jornalistas, em Vila Pouca de Aguiar. Apesar de ser identificado, é um aumento inferior àquele que acontece no ano passado (...) durante o verão”, acrescentou.

Rita Sá Machado lembra a importância das “boas práticas” para evitar o contágio, em particular o uso de máscara. Apela, também, a quem manifeste sintomas que mantenha o distanciamento físicoRecorde-se que os sintomas mais frequentes são febre, tosse, dores musculares, falta de ar, perda do olfato, ausência do paladar, diarreia, náuseas ou vómitos, dor de garganta, congestão nasal e fadiga.

Cuidados a ter no verão

A diretora geral da saúde apresentou já o plano de contingência de saúde para o verão. Para prevenir e minimizar os efeitos negativos do calor - sobretudo para a população mais vulnerável, como idosos, doentes e crianças -, são recomendados cuidados específicos.

Estarmos nas nossas casas, abrigados; hidratar. Procurar também, se o calor for extremo, abrigos temporários, locais climatizados”, enumerou Rita Sá Machado. “Também evitar, nas horas de maior calor, haver a prática de atividade física (...). Ter atenção também aos raios ultravioleta, com a utilização de protetor solar.” (adaptado daqui e daqui)

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