Além do regresso aos 4.º e 6.º anos de escolaridade, as avaliações passam a chamar-se Provas de Monitorização de Aprendizagem.
As Provas de Aferição do ensino básico vão sofrer algumas mudanças. De acordo
com o ministro da Educação, Fernando Alexandre, estas provas de conhecimento
vão regressar aos 4.º e 6.º anos de escolaridade, em vez de serem realizadas nos
2.º, 5.º e 8.º anos.
Entre as
novidades apresentadas pela tutela da Educação está ainda o facto destas
deixarem de ser chamadas de Provas de Aferição para passarem a Provas de
Monitorização de Aprendizagem. Serão ainda realizadas em formato digital. Além
da avaliação das disciplinas de português e matemática, o Governo vai
implementar provas a uma disciplina rotativa a cada três anos, uma medida já
prevista no Programa do Governo.
Fernando
Alexandre evidencia que a avaliação externa é “fundamental para podermos
monitorizar e acompanhar a qualidade e evolução das aprendizagens”. O
governante sustentou que as atuais provas “não têm consequências e não são
levadas com a seriedade que deviam ser”.
O novo calendário vai
entrar em vigor já no próximo ano letivo.
Com efeito, segundo
dados do Júri Nacional de Exames divulgados em junho deste ano, dos 94.460
alunos inscritos nas provas de aferição de Português
e Estudo do Meio do 2.º ano, apenas 65.908 as realizaram. Fonte: Sapo
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