"Sendo números muito significativos, que
não deixam de refletir a dimensão excessiva da precariedade existente na
profissão, ainda assim estão muito aquém das reais necessidades das
escolas", escreve a FNE em comunicado.
As listas de colocação de professores foram
divulgadas sexta-feira à noite na página na internet da Direcção-Geral da Administração
Escolar (DGAE) e os docentes foram informados dos resultados
através de uma mensagem para o telemóvel.
De acordo com as contas da FNE, 6.612
professores contratados conseguiram lugar nos quadros do Ministério da
Educação, no âmbito do concurso externo.
"Somando aos quase 8.000 que ingressaram
em 2023, permite registar que, no período de um ano, vinculassem mais de 15 mil
docentes", refere o comunicado.
Apesar de positivo, o número é ainda
insuficiente, alerta a FNE:
"Uma escola de qualidade não é
compaginável nem com a falta de docentes, nem com o recurso sistemático a
candidatos sem as devidas habilitações profissionais".
Por outro lado, a organização sindical
sublinha também que a possibilidade de transferência de cerca de 35 mil
docentes, através do concurso interno e que permite que milhares de professores
se aproximem de casa, vai representar desafios acrescidos para as escolas no
próximo ano letivo.
Após a publicação das listas, os candidatos colocados são
obrigados a aceitar a colocação na aplicação informática para o efeito entre os
dias 12 e 18.
A não aceitação do determinado na lista
definitiva implica a "anulação da colocação e a instauração de processo
disciplinar aos docentes de carreira", alertou a DGAE.
A lista de colocações aplica-se a educadores de infância, professores do ensino básico e professores do ensino secundário. Fonte: SicNotícias
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