O Ministério da Educação alargou o prazo das matrículas dos alunos do 2.º ao 5.º ano até sexta-feira, na sequência de problemas na plataforma que voltaram a impedir os encarregados de educação de realizar as inscrições.
O Ministério da
Educação alargou o prazo das matrículas dos alunos do 2.º ao 5.º ano até
sexta-feira, na sequência de problemas na plataforma que voltaram a impedir os
encarregados de educação de realizar as inscrições.
Na madrugada de quarta-feira, último dia do calendário para as
matrículas dos alunos do 2.º ao 5.º ano, “ocorreram problemas técnicos num
equipamento de refrigeração do centro de dados da Fundação para a Computação
Científica Nacional (FCCN)” que afetaram o Portal de Matrículas, revelou ao
final do dia de quarta-feira o gabinete do Ministério da Educação, Ciência e
Inovação (MECI).
A tutela garante que as equipas técnicas e os fabricantes dos
equipamentos tentaram resolver o problema em tempo útil, mas não conseguiram,
motivo que levou ao alargamento do prazo após a “garantia de que a situação
está normalizada”.
Em comunicado, o Governo volta a lamentar o incómodo e a
perturbação causada aos encarregados de educação e escolas devido a falhas do
Portal das Matrículas, que já levaram também, por duas vezes, ao alargamento do
prazo para a inscrição dos alunos dos 6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 11.º anos.
Na audição parlamentar realizada na quarta-feira, o ministro
Fernando Alexandre responsabilizou o anterior Governo pelos atrasos na
preparação do ano letivo, referindo-se aos constrangimentos no Portal das
Matrículas e aos atrasos nas colocações dos docentes.
“Acabaram com uma plataforma que funcionava mal para criar uma
nova. Quando chegámos começou a ser feita a plataforma”, referiu, acrescentando
que a nova “plataforma foi testada com os alunos que se matricularam”.
Mais de duas semanas após a abertura do prazo para as
matrículas, vários pais continuavam na quarta-feira sem conseguir inscrever os
filhos, uma situação que Fernando Alexandre reconheceu ser desagradável,
sublinhando que “afeta a vida de centenas de milhares de pessoas”.
“Já pedi desculpa, porque acho lamentável que as famílias percam tanto tempo para fazer uma coisa que deveria ser um clique. (…) Isto é um falhanço do processo de digitalização, mas que nós pretendemos corrigir”, referiu, garantindo que os sistemas de informação irão ser reforçados e no próximo ano “os erros não se vão repetir”. Fonte: Sapo
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