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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

professores e diretores condenam avaliação que altera resultados por causa das quotas

 Não é de agora, mas está na ordem do dia. Pelo menos que este "lembrete" sirva para repensar a ADD.


Os professores e diretores escolares mostram-se contra a avaliação de docentes que é regulada por quotas, porque altera os resultados das classificações criando “um ambiente de cortar à faca nas escolas”.
O alerta foi dado por Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), citado pelo ‘Público’, mas é também corroborado por outros docentes e diretores.
Em causa está o regresso da avaliação de desempenho docente, que aconteceu em 2018, e levou à alteração dos resultados. Isto porque, adianta o jornal, quem obtém classificações máximas (Muito Bom ou Excelente), vê a sua nota descer para Bom na homologação final por “insuficiência de quotas”.
A razão por detrás desta alteração é o facto de a lei estabelecer que apenas 25% dos professores de cada escola podem obter as classificações máximas, o que limita os resultados.
Como as quotas são o único padrão para a distribuição destas notas, não há “qualquer critério que permita a atribuição de um Excelente aos professores que tiveram maior participação na escola”, sublinha João Jaime, diretor da Escola Secundária Camões, em Lisboa, citado pelo jornal.
“É um sistema anti-natura, que impede a avaliação do trabalho desenvolvido nas escolas, criando desmotivação e desinteresse”, sublinha ainda o responsável.
Já Manuel Pereira acrescenta que com este sistema, os professores “são todos colocados em pé de igualdade, independentemente de terem levado escola às costas ou de se limitarem a cumprir o serviço mínimo”.
Um modo de avaliação que, de acordo com o presidente da ANDE, se tornou “um dos maiores limitadores ao bom funcionamento das escolas”.@ Sapo

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