O número de ciberataques não parou de aumentar desde o início da pandemia de COVID-19.
Atualmente, é mais provável que ocorra uma guerra cibernética que uma guerra tradicional, tal como indicaram os especialistas Alec Ross e Keren Elazari no evento Shapes de março de 2021. De facto, há cada vez mais organizações criminosas que orientam as suas atividades aos ciberataques. Isto acontece pela sua alta rentabilidade e porque exigem uma infraestrutura menos complexa. Além disso, é extremamente difícil seguir o seu rastro e, portanto, serem descobertos.
"Esses progressos no cibercrime têm custos espetaculares. A projeção para 2021 é atingir 6 trilhões de dólares. Esse número superará os 10 trilhões de dólares até 2025, tornando o cibercrime um dos principais desafios e problemas para as empresas e a sociedade nos próximos anos", afirma Ross. Para Elazari, "países e empresas reconceberam as linhas de batalha, que agora elas são virtuais".
COMO NOS PODEMOS PROTEGER DE UM CIBERATAQUE
Os ciberataques supõem uma grave ameaça para nossa atual forma de vida. Por isso, a seguir, mostramos alguns pontos-chave para nos protegermos dos ataques cibernéticos:
Atualização dos equipamentos
Os dispositivos eletronicos que tenhamos tanto em casa quanto no escritório devem estar sempre atualizados, pois as atualizações resolvem as falhas de segurança das versões mais antigas. Igualmente, também devemos instalar programas antivírus de última geração.
Uso de senhas longas e complexas
É fundamental utilizar números, símbolos e letras maiúsculas e minúsculas. Convém não utilizar sempre as mesmas senhas. Sob nenhuma hipótese devemos utilizar o nome de algum ente querido, de um animal de estimação ou de nosso cantor favorito.
Comprovar a autenticidade de links e perfis
O phishing ou o malware, dois dos ciberataques mais comuns, utilizam links fraudulentos para acessar informação delicada. Em redes sociais, é habitual encontrar perfis falsos cujo objetivo é roubar dados fazendo-se passar por empresas.
Não proporcionar dados pessoais
Especialmente, nas redes sociais e sites desconhecidos ou com pouca confiabilidade. De facto, só devemos dar dados pessoais nos casos imprescindíveis e em espaços seguros, e ser conscientes dos textos ou imagens que enviamos a pessoas desconhecidas.
Denunciar às autoridades
Quando nos encontrarmos com um site de procedência duvidosa ou conteúdo inadequado e que, portanto, suponha um risco para o utilizador, uma das atitudes mais sensatas é denunciar tal facto às autoridades competentes. (adaptado daqui)
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