A iniciativa já vai na 4ª edição e procura “desenvolver o interesse pela pesquisa, reflexão e divulgação da história do 25 de abril e da história militar local”.
Um concurso promovido pela Comissão Portuguesa de História Militar (CPHM) e pela Associação de Professores de História (APH) encoraja os jovens dos 10 aos 19 anos a recordar como foi o 25 de abril de 1974 na sua terra, através das redes sociais Instagram, Tik Tok e Facebook.
Em parceria com a Comissão comemorativa dos 50 anos 25 de abril e com o do Plano Nacional de Leitura 2027, Associação dos Municípios Portugueses, Associação 25 de Abril e Liga dos Combatentes, o concurso encontra-se integrado nas comemorações dos 50 anos da revolução e conta já com a sua 4ª edição.
Intitulado de “História Militar e Juventude” tem como objetivo “desenvolver o interesse pela pesquisa, reflexão e divulgação da história do 25 de abril e da história militar local”, lê-se num comunicado da comissão comemorativa.
Os trabalhos a concurso devem retratar “o essencial do dia 25 de Abril de 1974, seja através da vivência da população, ou das ações desenvolvidas pelos protagonistas” e têm que ser entregues até 19 de maio de 2024.
Em 25 de Abril de 1974, um movimento de jovens oficiais derrubou a ditadura mais longa na Europa, 48 anos, num golpe que abriu caminho à descolonização portuguesa em África e à instauração da democracia.
O concurso procura que os trabalhos sejam realizados, individualmente, em pares ou até em turma, seja em formato escrito ou audiovisual. Devem ser originais e em formato de reportagens, recriações ou mesmo “criar narrativas dramatizadas” de acontecimentos associados à Revolução dos Cravos, entrevistas ou testemunhos.
A 4ª edição do concurso conta com a novidade da integração das redes sociais. Os alunos terão de fazer uma publicação nas redes sociais Instagram, Tik Tok e Facebook com um resumo do trabalho.
João Vieira Borges, presidente da CPHM, citado num comunicado da comissão comemorativa vê que este concurso é “uma maneira singular de compreender a importância dos militares e da instrução militar na construção de um Portugal independente, soberano, democrático e garante os direitos fundamentais de cidadãos livres e orgulhosos na sua história”.
Para o presidente da direção da APH, Miguel Monteiro de Barros, “saber o que custou estabelecer a democracia é fundamental para que as novas gerações a questionem, melhorem e mantenham”, lê-se no mesmo comunicado.
Já para Maria Inácia Rezola, comissária executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, conhecer a “história recente é essencial para que possamos tornar-nos uma sociedade mais participativa, e para que possamos refletir sobre os próximos 50 anos de democracia.”
Apesar de os 50 anos do 25 de Abril se assinalarem em 2024, as comemorações já decorrem desde 2022 e vão prolongar-se até 2026.
Em 2026 assinalam-se os 50 anos da aprovação da Constituição, da formação do I Governo Constitucional, na sequência das eleições legislativas, a eleição do Presidente da República, a realização de eleições regionais nos Açores e na Madeira e das eleições autárquicas. Fonte: Sapo
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