Entre os grupos prioritários constam os diabéticos, pessoas com imunossupressão, com baixo peso, obesas, doentes renais, pessoas com doença hepática crónica, entre outras.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) já publicou a norma que define os grupos elegíveis para a vacinação sazonal contra a Covid-19. Entre os grupos prioritários constam os diabéticos, pessoas com imunossupressão, pessoas com baixo peso e doentes renais.
A campanha sazonal contra a Covid e a gripe para este outono-inverno vai arrancar a 29 de setembro. Ambas as vacinas são gratuitas para todas as pessoas com mais de 60 anos e para outros grupos prioritários, que foram agora definidos pela DGS em função do risco de desenvolver doença grave, de hospitalização ou morte por Covid-19.
De acordo com a norma 005/2023, além das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos estão ainda elegíveis para vacinação contra a Covid:
- Profissionais e residentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), instituições similares e na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados;
- Profissionais de saúde que trabalhem em instituições públicas ou privadas, bem como de “outros serviços prestadores de cuidados de saúde, os estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes e os “prestadores de cuidados a pessoas dependentes”;
- Grávidas;
- Pessoas entre os 5 e os 59 anos com patologias consideradas de de risco.
Entre as patologias de risco elegíveis para vacinação contra a Covid a partir dos 18 anos estão:
- Pessoas com neoplasia maligna ativa, isto é, doentes crónicos que estejam “a fazer ou a aguardar o início de terapêutica antineoplásica sistémica (citotóxicos, imunomoduladores, antihormonas ou terapêuticas dirigidas a alvos moleculares tumorais) e/ou radioterapia”;
- Doentes transplantados ou a aguardar o transplante;
- Pessoas com imunossupressão;
- Pessoas com infeção por VIH;
- Doentes neurológicos “com comprometimento da função respiratória, da eliminação de secreções ou risco aumentado de aspiração de secreções”;
- Pessoas com doenças mentais, nomeadamente esquizofrenia, doença bipolar grave ou “outras perturbações psicóticas”;
- Pessoas com doença hepática crónica, como cirrose hepática ou insuficiência hepática crónica;
- Diabéticos;
- Pessoas consideradas obesas, isto é, que tenham um índice de massa corporal igual ou superior (IMC) a 35kg/m2;
- Pessoas consideradas de baixo peso, ou seja, que tenham um IMC igual ou superior a 18,5 kg/m2;
- Pessoas com doença cardiovascular, nomeadamente insuficiência cardíaca, miocardiopatias (incluindo cardiopatias congénitas), hipertensão pulmonar e cor pulmonal e crónico, bem como pessoas com doença coronária/enfarte agudo do miocárdio;
- Doentes renais, que tenham insuficiência renal com estadio III, IV ou V ou que estejam a fazer diálise;
- Pessoas com doença pulmonar crónica, nomeadamente com asma grave, bribose quística, fibrose pulmonar, assim como pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica ou com doença respiratória crónica sob oxigenoterapia de longa duração (OLD) ou ventiloterapia (excluindo quem sofre de apneia do sono);
- Pessoas com trissomia 21 ou doenças lisossomais.
A entidade liderada em regime de substituição por André Peralta Santos definiu ainda os grupos de risco elegíveis para vacinação contra a Covid para os doentes entre os 5 aos 17 anos de idade. Os grupos elegíveis convergem com os grupos de risco definidos para a população adulta, excetuando-se os infetados por VIH, as crianças e adolescentes com doenças mentais, os doentes hepáticos e as crianças e adolescentes com baixo peso.
Tal como ECO avançou, as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos pode agendar a vacina na sua farmácia, enquanto a vacinação das pessoas de risco abaixo dessa idade ficará a cargo dos centros de saúde. Ao que o ECO apurou, o Estado vai pagar as farmácias comunitárias 2,50 euros por cada administração da vacina.
Nesta campanha de vacinação, as autoridades de saúde esperam vacinar entre 1,9 milhões e 2,6 milhões de pessoas contra a Covid-19 e contra a gripe. Para o efeito, estão a ser preparados “cinco mil espaços de vacinação”, dos quais quase três mil em farmácias. As vacinas a administrar nesta campanha serão as “mais recentes” que foram aprovadas pelo regulador europeu, explicou o ministro da Saúde. @ Sapo
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