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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

educação: a gestão dos professores na sua luta

O que pode estar a enfraquecer a luta dos professores é a necessidade de gerir os custos da adesão a tantos dias de greve. Não é a causa, são os custos. 

As aulas começaram e as greves também. Esta semana está a ser marcada por uma greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP).
"O que tem destruído a escola pública não são as greves, mas as políticas educativas que desvalorizaram tanto mas tanto quem trabalha nas escolas que neste momento temos falta de profissionais o que prejudica os vossos filhos e os vossos netos”, acrescentou André Pestana, citado no jornal Público.
No entanto, esta greve está a ter pouca adesão. As associações de diretores escolares indicam que a maioria das escolas não foi afetada porque poucos professores estão a fazer greve nesta semana.
“É uma questão de gestão, mesmo. Hoje (segunda-feira) faço greve, mas entre amanhã e quinta-feira, não. Só faço greve na sexta-feira. Temos de fazer contas. Só mesmo quem não sabe fazer contas é que acha que os professores auferem bastante”, disse a professora Sónia Alvarenga na CNN Portugal.
José Silva, outro professor da Escola Básica e Secundária do Cerco (Porto), acrescentou: “A greve sai-nos do bolso e a luta será progressivamente mais difícil. De qualquer forma, não desistimos, enquanto não houver justiça”
O professor António Soares fez as contas para ir a Lisboa, à manifestação da próxima sexta-feira: 100 euros não chegam. “É um dia de salário perdido, mais o transporte, mais a alimentação… É uma despesa que custa bastante ao final do mês, num salário tão precário”. Fonte: ZAP

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