Há mais de uma década que os governos identificaram os fatores que provocariam a falta de professores: desistência de quem experimentava, ausência de candidatos na formação inicial e aumento do número de reformados.
Enquanto noutros países se criavam "planos nacionais de emergência para resolver este problema global, se destacavam orçamentos especiais - Irlanda (2 mil milhões de euros) e EUA (9 biliões de dólares) - e se reforçavam os vencimentos dos professores (na França, o início da carreira passou para 2 mil euros)", por cá classificava-se como alarmistas os que identificavam o problema. O orçamento destacado pelos sucessivos governos foi de zero euros, enfrentando-se, até ao presente, a realidade com impreparação, falácias e fanatismos partidários. Hoje, o Público diz que "ano letivo arranca com número recorde de professores a reformar-se. Há pelo menos uma década que não se reformavam tantos professores antes do início do ano letivo. Só neste mês de Setembro, 387 profissionais deixam as escolas e, desde o início do ano, são mais de 2200. Aposentações agudizam cenário de falta de docentes." (daqui)
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