Mais de 2200 já aderiram à campanha de imunização contra a gripe e a covid-19, cobrindo 94% dos concelhos. 
Ao início da tarde desta quarta-feira, mais de 2200 farmácias tinham aderido à campanha de vacinação outono-inverno contra a covid-19 e a gripe. Cobrindo 94% dos concelhos. Conforme o JN noticiou, as farmácias assumirão o grosso da campanha, cabendo-lhes a vacinação das pessoas com 60 ou mais anos de idade. Processo que não terá qualquer custo para o utente. Já as farmácias e os distribuidores receberão uma verba do Estado.
Segundo a presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), a adesão ultrapassa as 2200 farmácias, com “94% dos concelhos abrangidos”. Segundo Ema Paulino, “só 12 concelhos não têm”, estando as “farmácias a ser proativamente contactadas”. Quanto à Madeira e Açores, “até agora não está previsto”.
Num processo, sublinha, “totalmente gratuito – o utente não paga a administração”. As farmácias e os distribuidores, por sua vez, receberão “um valor, que não é elevado, que tem em conta o caráter de saúde pública, e que permite às farmácias que tenham condições participar com qualidade”, adianta.
Operação no terreno
Com as expectativas “muito altas”, a vice-presidente da AFP reconhece o desafio de administrar multidoses – cada frasco contém seis doses –, sublinhando a importância “das pessoas não faltarem” para evitar o desperdício. Quanto ao utente, diz Ema Paulino, bastará apresentar apenas o cartão de cidadão. Sobre o risco de duplicação, esclarece que as “listas estão em constante atualização”.
Assim, os utentes com 60 ou mais anos de idade devem entrar em contacto com a sua farmácia para proceder ao agendamento. Ou, então, aceder à plataforma “agendamento.farmaciasportuguesas.pt” e escolher o serviço pretendido – se as duas doses, se apenas covid ou gripe. Já para os utentes a quem é recomendada a vacinação contra a gripe e não são abrangidos pela gratuitidade, Manuela Pacheco garante que não faltarão vacinas. “Este ano não foi preciso pré-reservas”. (daqui)
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