Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Covid-19: contágios nas escolas dos países das turmas numerosas

 

O pneumologista António Diniz, da Task Force da DGS e do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos, foi ontem taxativo na SICn por volta das 19h00: "a percentagem dos contágios nas escolas é muito superior a 3%. Esse número não é exacto, mas levava muito tempo a explicar". O jornalista de serviço no canal não insistiu e devia tê-lo feito. Repare-se que a comunicação social vai dizendo que "os contágios em ambiente escolar são residuais. De acordo com número divulgados este sábado pelo primeiro-ministro no final de um Conselho de Ministros extraordinário, apenas 3% dos contágios ocorreram dentro nas escolas. A grande maioria, dois terços, verifica-se, isso sim, em contexto familiar e de coabitação."
Aliás, e como escrevi noutro texto, é plausível que os jovens transmitam o vírus fora da escola (e também dentro, claro) às pessoas que lhes são próximas, e com quem convivem sem máscara e naturalmente num ambiente mais relaxado. E recorde-se que os números da DGS são claros e dizem que a "covid-19 acelerou entre a população mais jovem e que foi no grupo dos 10 aos 19 que o contágio mais cresceu". Ou seja, e pelo que se vai lendo dos especialistas, se não assumimos a realidade o combate à pandemia será muito mais difícil.
E na Europa das turmas numerosas, e neste caso em França, vais-se lendo: "Covid-19: mais e mais escolas de ensino médio estão a mudar para meias-turmas. Desde Agosto que vários professores lamentam a impossibilidade de aplicação do distanciamento físico, nos refeitórios e nas salas de aula, e pedem medidas sanitárias rígidas".
Em Portugal, lê-se que 
"O Governo “ficou deslumbrado” e preparou-se mal para a segunda vaga da covid-19. Portugal perdeu a capacidade de rastrear os casos de infecção pelo novo coronavírus e pareceu ter ficado desatento às recomendações técnicas, dizem médicos e cientistas." @ Correntes, de Paulo Prudêncio

Sem comentários: