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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

os sentimentos dominantes de professores e educadores em ano de pandemia


Os resultados preliminares do Psiquaren10, estudo retomado no início do ano letivo e a decorrer até ao fim do primeiro período, mostram que a fadiga pandémica chegou à escola, com mais impacto na faixa etária dos 40 aos 49 anos e nas mulheres.

Com 400 respostas recolhidas até 20 de novembro, numa amostra em que a idade média ronda os 46 anos (80% são mulheres), o perfil provisório das inquietações dos profissionais de educação sugere que, embora a adaptação às medidas sanitárias esteja a correr relativamente bem, há necessidades não satisfeitas e preocupações que tiram o sono e estão a desgastar o pessoal docente. 
Os dados preliminares do Psiquaren10, que ganhou o Prémio de Boas Práticas em Psicologia da Ordem dos Psicólogos, permitem afirmar que os profissionais se sentem muito exaustos (59%), afetados pela perturbação das rotinas diárias (58%), com problemas de sono (49%) e muito ansiosos (44%). São menos, embora não poucos, aqueles que dizem sentir-se muito irritados (36%) ou muito deprimidos (31%) e 23% acham que precisam de apoio psicológico. @ Visão

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