O modelo de exame será idêntico: há um grupo de perguntas opcionais em que só serão contabilizadas as melhores respostas. No entanto, o número de perguntas obrigatórias vai aumentar para tentar impedir que os alunos fujam às matérias que não dominem.
O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) quer com esta medida impedir que os alunos continuem a "fugir" às matérias que não dominem para que não se verifique o "excessivo enviesamento" do ano passado. Porém, esta mudança não significa que os exames sejam mais difíceis.
Quem o garante é Luís Pereira dos Santos, presidente do (IAVE), em declarações ao diário, que sensibiliza para o facto de a dificuldade das questões estar "totalmente dentro dos padrões habituais" daquilo que tem sido prática nos últimos anos.
Em 2020, as notas máximas nos exames nacionais quase duplicaram. Na altura, em declarações ao Público, o presidente da Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia, Adão Mendes, alertou para "um olhar descontextualizado [que] pode levar a pensar que estamos perante uma geração de alunos excepcionais, mas uma leitura mais apurada revela outras questões".
Este ano o modelo foi alterado para que esta situação não se volte a verificar. Ou seja, as provas vão ter mais perguntas de cariz obrigatório. No ano passado, o exame de Matemática só teve quatro, ao passo que este terá 11. Na disciplina de Português, o número sobe para o dobro, sendo dez as questões que os alunos vão ter de responder. A Física e Química são agora 16. Em Biologia e Geologia passa de dez para 18. (daqui)
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