“A partir da cidade, sobre a cidade e para quem vive (n)a cidade”. É sob este mote que o Coliseu Porto Ageas e a Irmandade dos Clérigos se unem, pela primeira vez, para a criação de um “Elo”, um novo projeto social inclusivo que une a cultura e a educação. Este “elo” entre ambas as entidades pretende ouvir as histórias dos portuenses e contá-las através da música, do teatro e da dança inclusiva.
O “Elo” foi apresentado no passado dia 9 de outubro, numa conferência de imprensa que contou com a presença de Miguel Guedes, presidente do Coliseu, Manuel Fernando, presidente da Irmandade dos Clérigos, assim como da diretora do Serviço Educativo Coliseu, Filipa Godinho, que desenvolveu esta iniciativa.
Além de representar a ligação entre estas duas torres da cidade, o nome do projeto pretende simbolizar a ligação entre diferentes disciplinas artísticas — neste caso a música, o teatro, a dança e o storytelling —, mas também os setores social e educativo e a união de pessoas de diferentes idades e contextos sociais — desde o público geral, aos artistas, maiores de 65 anos, aos miúdos e jovens até à comunidade prisional.
O projeto arrancou este mês de outubro e prevê-se que termine a 18 de junho de 2024, com a apresentação, no palco do Coliseu, de um espetáculo criado a partir destes noves meses de atividades. Filipa Godinho, diretora do Serviço Educativo Coliseu adiantou na conferência de imprensa que a comunidade prisional já se encontra a receber aulas. No caso das escolas portuenses, as sessões serão dadas a partir de janeiro de 2024.
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