No âmbito do mês "outubro rosa", faz todo o sentido lembrar alguns dos sintomas que podem ajudar a detetar precocemente o cancro de mama. É que uma equipa de investigadores norte-americanos ficou apreensiva quando percebeu que uma parte significativa das mulheres não associa ao cancro da mama alguns sintomas comuns.
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Sintomas são pouco identificados pelas mulheres
Para o desenvolvimento do estudo, os investigadores realizaram entrevistas, questionando as mulheres sobre o conhecimento de certos sinais como possíveis sintomas de cancro de mama, tais como ter um mamilo ou os dois invertidos, retraídos ou apontados para baixo, haver secreção mamilar ou corrosão ou espessamento da pele da mama, sentir uma perda de sensibilidade nas mamas ou enrugamento da pele da mama, que cria uma reentrância quando se levanta os braços.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro alerta para os mesmos sintomas, além do mais óbvio, ou seja, qualquer nódulo ou espessamento na mama, perto da mama ou na zona da axila: sensibilidade no mamilo, alteração do tamanho ou forma da mama, retração do mamilo e secreção ou perda de líquido pelo mamilo, por exemplo.
“A mamografia de rastreio é a nossa defesa [número um] na deteção e tratamento do cancro da mama nas suas fases iniciais e mais tratáveis, mas também é muito importante que as pessoas estejam familiarizadas com o aspeto e a sensação do seu próprio tecido mamário, para que, quando ocorram alterações subtis, poder fazer-se uma avaliação” eficiente que leve a um diagnóstico mais rápido, defende Pariser.
Em Portugal, existe um programa consensual de rastreio oncológico para o cancro de mama, que tem demonstrado uma redução de mortalidade de aproximadamente 30%. A recomendação para o rastreio, neste cancro, inclui a realização de uma mamografia a cada dois anos, dos 50 até aos 69 anos. Fonte: Visão
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