Há outra coisa que é diferente entre os mais novos e os adultos e que joga a favor deste coronavírus. As crianças pequenas tocam-se bastante e os jovens nas escolas também andam em grupos, próximos. “O contacto físico é muito mais elevado do que nos adultos e isso faz com que, num grupo onde a doença era até mais difícil de transmitir, tenha tido agora este boom que estamos a ver nestas idades”, remata Maria João Brito.
Assim, conclui a infecciologista, com esta variante do Reino Unido há de facto mais jovens infectados. “Nesta altura temos o serviço cheio”, insiste. E tudo indica que a situação não vai melhorar a curto prazo. “As pessoas não estão a cumprir o confinamento da mesma forma como acontecia em Março. Enquanto não quebrarmos as cadeias de transmissão deste vírus que é altamente contagioso… as pessoas são infectadas e depois dizem ‘ah, mas foi só…’, e basta o foi só”.@ PÚBLICO
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