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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

VISITAR a partir de casa: Museus da Chapelaria e do Calçado

 

imagem do Museu do Calçado, DR

Os museus da Chapelaria e do Calçado, ambos em São João da Madeira, lançaram nesta segunda-feira visitas virtuais gratuitas que apresentam esses equipamentos do distrito de Aveiro através da Internet, em formato interactivo, a três dimensões e 360 graus. Segundo o presidente da câmara municipal, Jorge Sequeira, essa nova oferta tecnológica já estava a ser preparada antes da pandemia de Covid-19, para que as colecções dos dois museus pudessem ser conhecidas “a partir de qualquer parte do mundo”, mas torna-se agora ainda “mais decisiva”, dado o contexto de confinamento geral e as restrições à mobilidade e ao funcionamento de espaços públicos.

A directora dos museus da Chapelaria e do Calçado, Joana Galhano, realça, contudo, que o formato virtual “de modo algum substitui a visita presencial”: funciona apenas como “um complemento que permite a preparação prévia do que poderá ser a experiência in loco”, com tudo o que essa envolve de descoberta da colecção e de participação em actividades do serviço educativo.

Certo é que, a partir de casa e a qualquer hora do dia, o visitante virtual pode optar entre três formatos de visualização dos museus — a visita em registo casa de bonecas, a de estilo maqueta arquitectónica ou a disponível com plantas piso a piso —; e seleccionar a ordem de apresentação dos respectivos conteúdos – de acordo com o menu definido por cada museu ou saltando directamente para os tópicos que lhe suscitem maior interesse.

Por computador, tablet ou telemóvel, a directora dos museus da Chapelaria e do Calçado acredita, por isso, que as ferramentas lançadas vão potenciar a ligação de novos públicos aos dois equipamentos que preservam a memória e o património das duas indústrias mais emblemáticas de São João da Madeira. Defende, aliás, que isso é “absolutamente essencial” no presente contexto epidemiológico, tendo em conta o crescente afastamento físico de “públicos tradicionais como as escolas e as instituições da área social”. @ PÚBLICO

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