Estudantes de origem brasileira, angolana e francesa representam mais de 50% do total.
Há um maior número de estudantes com origem imigrante nas escolas do ensino básico e secundário, verificando-se um crescimento entre 2012/2013, quando se começou a verificar uma queda, e 2019/2021, ano em que se verificou o valor mais elevado dos últimos anos (156.954 alunos).Os números constam do
estudo ‘Atlas dos Alunos com Origem Imigrante. Quem São e Onde Estão nos
Ensinos Básico e Secundário em Portugal’, citado pelo Público, de uma equipa do
Observatório das Desigualdades, com base em dados da Direção-Geral de
Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).
Os número revelam que
os alunos de origem imigrante tinham, há 10 anos, um peso de 14,3% do total de
alunos nas escolas, contra os atuais 17,3%.
Olhando a origens
específicas, 28,6% do total de alunos com origem imigrante tinha pais
brasileiros, 13,9% tinham progenitores angolanos e 9,5% franceses. Só estas
três origens representam mais de metade (52%) do total de alunos com origem
imigrante nas escolas do ensino básico e secundário em Portugal.
Comparando o período
de 2012/13 com os dados mais recentes, verifica-se que as origens de alunos com
maior crescimento foram a nepalesa (1214%), brasileira (119%), indiana (76,6%)
e venezuelana (61,%).
Por outro lado,
desceram o numero de alunos com origens em Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa (PALOP). Verificou-se uma redução, no mesmo período, de alunos com
pais moçambicanos (-40,7%), cabo-verdianos (-27,4%), angolanos (-25,8%) e
guineenses (-24,4).
Em 2019/2020, assinala o estudo, 60,3% dos alunos com origem imigrante tinham nascido em Portugal, quase metade (47,5%) tinha um dos pais com naturalidade portuguesa e em 41,7% dos casos tinham nascido em Portugal e pais com naturalidade portuguesa. Fonte: Sapo
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