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quarta-feira, 1 de março de 2023

a luta dos professores continua: protestos, apelos, greves e manifestações

Ontem, o primeiro-ministro foi recebido por protestos de professores aquando da sua visita a Matosinhos. 

ontem, em Matosinhos

António Costa esteve esta terça-feira em Matosinhos para uma sessão de esclarecimentos sobre o novo programa de habitação. No local, o secretário-geral adjunto do PS, João Torres, tentou, em representação do partido, acalmar os docentes. Os professores exigem "ser ouvidos" por António Costa, afirmou Vladimiro Campos, professor no Agrupamento de Escolas do Cerco do Porto.

O Governo já disse que nos ouve, só que de ouvir a ir para a mesa de negociações, negociar, vai uma grande diferença, salientou Vladimiro Campos, professor há 22 anos. @ SicN

Por sua vez,Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) apela ao S.TO.P! que retire greve por tempo indeterminado para evitar serviços mínimos em futuros protestos.



O Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) apela ao S.TO.P! (Sindicato de Todos os Profissionais da Educação) que retire a greve por tempo indeterminado (até porque, na prática está a fazer greve em dias específicos) para, assim, retirar argumentos para imposição de serviços mínimos em futuras lutas. Isso mesmo disse Júlia Azevedo, presidente do SIPE, em declarações à CNN Portugal.
A sindicalista está convencida que os serviços mínimos decretados pelo colégio arbitral para os dias 2 e 3 de março sofre do efeito de contágio da medida que já tinha sido decretada para a greve do S.TO.P! de 27 de fevereiro a 11 de março. Até porque, alega, a greve anunciada pela plataforma sindical (que agrega, além do SIPE, a ASPL, a Fenprof, a FNE, a PRÓ-ORDEM, o SEPLEU, o SINAPE, o SINDEP e o SPLIU), é uma greve de apenas um dia entre Coimbra e o Norte e outro dia entre Leiria e o Sul. Não pode, por isso, ser um protesto reiterado no tempo e muito menos com caráter indeterminado. À semelhança de outras estruturas sindicais que compõem a plataforma, o SIPE avançou esta terça-feira com uma providência cautelar para tentar travar os serviços mínimos na quinta e na sexta-feira, mas sem grande esperança que a resposta do tribunal venha em tempo útil. A esperança de Sandra Moreno, a jurista do SIPE, é que faça, à semelhança do que já aconteceu em 2018, jurisprudência para futuras lutas. Nessa altura, os sindicatos avançaram para tribunal e o Ministério da Educação perdeu no Supremo Tribunal de Justiça. @ CNN

Greves e manifestações (novas datas)

Certo é que amanhã, dia 2 de março, decorre a greve centro-norte do país e no dia 3 a greve é a centro-sul
Já depois de as manifestações terem sido antecipadas para o dia 4 no Porto e dia 11 em Lisboa, os sindicatos consideraram posteriormente que ambas as manifestações deveriam decorrer no mesmo dia, 4 de março (sábado), para dar mais firmeza à luta. 

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