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sexta-feira, 10 de março de 2023

a luta dos professores continua: reunião com o M.E., novas formas de luta e entrevista do P.R.



A última reunião entre as forças sindicais e o M.E. (Ministério da Educação) resultou em um "não acordo". 

Apesar de o Ministro João Costa dizer que serão vinculados 20.000 professores, esquece-se de dizer que no ano seguinte estes professores terão obrigatoriamente de concorrer a todo o país para não perderem o vínculo. 

Não é assim que se valoriza a profissão.
Não é assim que se respeita o professor.
Não é assim que se atraem os jovens para a profissão., diz o cartaz (ao lado).

No dia 20 de março, haverá nova reunião, com a promessa do ministro de serem discutidos outros assuntos que não o recrutamento dos professores.


Entretanto, novas formas de luta se avizinham.

O S.TO.P! continua com a greve por tempo indeterminado e já avançou com pré-avisos até ao final de março. E, para dia 18, tem marcada uma reunião das comissões sindicais ou de greve das diferentes escolas, onde serão decididas novas formas de luta.

Quanto à plataforma sindical, inquiriu os seus associados e, entre as formas de luta mais votadas, esteve a greve por distritos, greve à componente não letiva e a greve às avaliações no final do ano.

Para o dia 6 de junho de 2023 (06.06.23) está prevista uma greve e grande manifestação nacional, a lembrar os 6 anos, 6 meses e 23 dias em dívida.

screenshot do PÚBLICO de hoje

No final da tarde de ontem, o Presidente da República, numa entrevista  à RTP,  sobre o assunto dos professores, disse: "Tem de haver acordo para recuperação faseada do tempo de serviço dos professores."


Assim, os professores aguardam que alguém, de forma séria, escute as suas vozes: "Não paramos, não paramos."


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