Greve convocada pela Frente Comum pode deixar o país a meio gás. Trabalhadores da administração pública exigem aumentos salariais imediatos e a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, entre outras medidas.
Que serviços deverão ser afetados?
A estrutura sindical da CGTP espera uma "adesão em massa" à paralisação dos trabalhadores da administração pública.
"Estamos a antecipar que estejam encerrados muitos serviços da Segurança Social, lojas do cidadão, conservatórias, finanças, estamos à espera de um grande impacto nesses serviços, também na área da saúde, com muitas consultas externas encerradas, e também nas escolas", afirmou Sebastião Santana.
"Estamos à espera de uma adesão maciça à greve da administração pública", disse o coordenador da Frente Comum, em conferência de imprensa, em Lisboa, acrescentando que serão afetados "serviços centrais da administração pública, as autarquias locais, serviços de saúde, entre outros, porque as reivindicações são justíssimas".
Os professores e educadores vão participar na greve da Administração Pública que se realiza esta sexta-feira, em defesa da profissão e das carreiras, anunciou quarta-feira a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
Entretanto, no Porto haverá uma vigília que decorrerá pelas 19h30m, na Praça dos Poveiros.
No dia de amanhã, sábado, os professores deslocam-se a Lisboa para fazerem parte de mais uma manifestação nacional, de todos os trabalhadores portugueses, pelo que se farão ouvir, uma vez mais, de luto e em luta.
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