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quinta-feira, 10 de março de 2022

cidadania: como tornar a alimentação mais sustentável?


 Como tornar a alimentação mais sustentável?

Já pensaste na quantidade de comida que deixas regularmente no teu prato?

Sabias que esse valor está estimado em cerca de 90 milhões de euros por ano?

Tens noção de quantas pessoas poderiam ser alimentadas em todo o mundo com esse valor? Sabes como podes evitar o desperdício alimentar?

Vamos ajudar-te a ter uma alimentação mais sustentável.

Reduzir o desperdício alimentar passa por não encher o prato em demasia. Os restaurantes já oferecem a possibilidade do cliente levar a comida que sobra para casa e, muitos restaurantes buffet, cobram uma taxa pela quantidade de comida deixada no prato. Também nas nossas casas podemos aproveitar as sobras de comida recriando novos pratos. Por exemplo, com o frango que sobra de uma refeição, podemos confecionar frango à Brás, wraps, pataniscas, omelete, lasanha … 

Existem atualmente aplicações, como a Too Good To Go, que permitem comprar excedentes alimentares a um preço muito reduzido. Também a organização Refood (https://re-food.org/ ) utiliza excedentes para confecionar refeições e ajudar famílias mais carenciadas. Esta associação de voluntários produz 150Kg de refeições e evita o desperdício de 1000T de alimentos todos os meses. 

Outra das formas de reduzir esse desperdício é organizar a lista de compras e ter em atenção os prazos de validade dos produtos, obedecendo ao princípio First-in-first-out. Os supermercados atualmente também efetuam promoções especiais aos produtos em aproximação de validade.

Mas tornar a alimentação mais sustentável não passa apenas por reduzir o desperdício alimentar.

A criação agropecuária envolve um elevado consumo de água e promove o aquecimento global, devido aos gases libertados pelo gado e à desflorestação imposta para a criação de pastagens ou o cultivo de cereais utilizados na produção de rações. Sendo assim, é importante diminuir o consumo excessivo de carne. Da mesma forma, a agricultura intensiva utiliza agroquímicos que contribuem para a poluição do solo e da água, pelo que deve existir maior incentivo governamental à agricultura biológica, de forma a tornar os preços destes produtos mais acessíveis.

Consumir produtos locais e da época não só faz bem à carteira, pelo preço mais acessível, à saúde, já que o seu amadurecimento não é forçado, e também ao ambiente, porque havendo menos transporte há menos exploração de recursos e libertação de gases com efeito de estufa.

Reduzir o desperdício alimentar e promover uma alimentação sustentável está ao alcance de todos e contribui para melhorar a saúde, a economia e o ambiente.

Sentes-te preparado para dar o teu contributo?

Trabalho realizado pela turma 10.ºL (Técnico Auxiliar de Saúde),
 na disciplina de CRI (Comunicação e Relações Interpessoais), no âmbito de Cidadania
cortesia do envio de Lurdes Cardoso, docente de Biologia e Geologia

Podem visualizar o documentário em:

http://sustentabilidadealimentar.apn.org.pt/documentario_partilha.php?cp=Q8N623SYK5E08W67OPYWK18BG8HE17DM

 (até agosto 2022)


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