Como tornar a alimentação mais sustentável?
Já pensaste na quantidade de
comida que deixas regularmente no teu prato?
Sabias que esse valor está
estimado em cerca de 90 milhões de euros por ano?
Tens noção de quantas pessoas
poderiam ser alimentadas em todo o mundo com esse valor? Sabes como podes evitar
o desperdício alimentar?
Vamos ajudar-te a ter uma alimentação mais sustentável.
Reduzir o desperdício alimentar
passa por não encher o prato em demasia. Os restaurantes já oferecem a
possibilidade do cliente levar a comida que sobra para casa e, muitos
restaurantes buffet, cobram uma taxa pela quantidade de comida deixada no prato.
Também nas nossas casas podemos aproveitar as sobras de comida recriando novos
pratos. Por exemplo, com o frango que sobra de uma refeição, podemos
confecionar frango à Brás, wraps, pataniscas, omelete, lasanha …
Existem atualmente aplicações,
como a Too Good To Go, que permitem
comprar excedentes alimentares a um preço muito reduzido. Também a organização Refood (https://re-food.org/ ) utiliza excedentes para
confecionar refeições e ajudar famílias mais carenciadas. Esta associação de
voluntários produz 150Kg de refeições e evita o desperdício de 1000T de
alimentos todos os meses.
Outra das formas de reduzir esse
desperdício é organizar a lista de compras e ter em atenção os prazos de
validade dos produtos, obedecendo ao princípio First-in-first-out. Os
supermercados atualmente também efetuam promoções especiais aos produtos em
aproximação de validade.
Mas tornar a alimentação mais sustentável não passa apenas por reduzir
o desperdício alimentar.
A criação agropecuária envolve um
elevado consumo de água e promove o aquecimento global, devido aos gases
libertados pelo gado e à desflorestação imposta para a criação de pastagens ou
o cultivo de cereais utilizados na produção de rações. Sendo assim, é importante diminuir o consumo excessivo
de carne. Da mesma forma, a agricultura intensiva utiliza agroquímicos que contribuem
para a poluição do solo e da água, pelo que deve existir maior incentivo
governamental à agricultura biológica, de forma a tornar os preços destes
produtos mais acessíveis.
Consumir produtos locais e da época não só faz bem à carteira, pelo
preço mais acessível, à saúde, já que o seu amadurecimento não é forçado, e
também ao ambiente, porque havendo menos transporte há menos exploração de
recursos e libertação de gases com efeito de estufa.
Reduzir o desperdício alimentar e promover uma alimentação sustentável está
ao alcance de todos e contribui para melhorar a saúde, a economia e o ambiente.
Sentes-te preparado
para dar o teu contributo?
Podem visualizar o documentário em:
http://sustentabilidadealimentar.apn.org.pt/documentario_partilha.php?cp=Q8N623SYK5E08W67OPYWK18BG8HE17DM
(até agosto 2022)
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