O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê, para as próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, vento e queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela. A Proteção Civil avisa que poderá também verificar-se "desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento".
A Proteção Civil alertou esta para a possibilidade de inundações, deslizamento de terras e piso escorregadio devido às previsões de chuva, vento e queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela.
Num
aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)
indica que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê, para as
próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, vento e queda de neve.
A
ANEPC faz também um ponto de situação das bacias hidrográficas, citando a
informação hidrológica disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente
(APA), referindo que na Bacia Hidrográfica do Douro poderá ocorrer um aumento
de caudais, mas sem situações críticas, na Bacia hidrográfica do Vouga poderá
também suceder um aumento das afluências em Ribeiradio e Águeda, mas sem
situação crítica, e na Bacia hidrográfica do Mondego poderá igualmente aumentar
as afluências no sistema Aguieira-Fronhas-Raiva e Coimbra.
A Proteção Civil indica que estes episódios de
precipitação intensa, vento forte e queda de neve podem levar à ocorrência de
inundações em zonas urbanas, ocorrência de cheias, deslizamento de terras ou
derrocadas, piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis
de água ou à acumulação de gelo e neve, e arrastamento para as vias rodoviárias
de objetos soltos.
A
ANEPC frisa igualmente que poderá também verificar-se "desconforto térmico
na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento".
A Proteção Civil apela ainda a população para a adoção
de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais
vulneráveis, recomendando a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas
pluviais e retirada de objetos que possam ser arrastados, adequada fixação de
estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas
suspensas, e especial cuidado para a possibilidade de queda de ramos e árvores.
Segundo
a ANEPC, a população deve ter igualmente "especial cuidado" na
circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais
vulneráveis a inundações rápidas, adoção de uma condução defensiva, reduzindo a
velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e formação
de lençóis de água nas vias rodoviárias, e não atravessar zonas inundadas. Fonte: DN
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