Em 2050, estima-se que a diabetes afete perto de 1,3 mil milhões de indivíduos em todo o mundo. Em “Como Viver Sem Diabetes”, livro com autoria do médico Manuel Pinto Coelho, é feita uma abordagem à doença, formas de a mitigar e como a enfrentar quem já dela padece. Do livro, publicamos o excerto “Alimentos bons e maus e regras”. Ontem, dia 14 de novembro comemorou-se o Dia Mundial da Diabetes.
Muitas pessoas viram os seus familiares mais queridos terminarem as suas vidas com complicações graves da diabetes, como doenças nos olhos, nos rins ou amputações; outros estão neste momento a vivenciar neuropatias ou parestesias várias, premonitórias da doença. Estas pessoas precisam de saber que podem evitar aqueles problemas se seguirem os conselhos dados neste livro, que incluem, à partida, uma boa dieta, ou como sempre preferi, um bom regime, além de algumas alterações ao seu estilo de vida”, sublinha o médico Manuel Pinto Coelho no seu mais recente livro Como Viver Sem Diabetes (edição Oficina do Livro).
Atualmente, a diabetes é um flagelo que assola uma grande fatia da população mundial. Segundo as últimas previsões, espera-se que duplique em apenas 30 anos o número de diabéticos à volta do globo, para cerca de 1,3 mil milhões em 2050. Portugal não será exceção. A pergunta que Manuel Pinto Coelho deixa no seu livro é: “porque não evitar a todo o custo este cenário, em vez de lidar com as consequências?” O médico mostra-nos que a diabetes tipo 2 pode não apenas ser prevenida, como bem diagnosticada e acima de tudo revertida. Isto numa obra dedicada a quem já foi diagnosticado com esta doença, bem como quem já dela padece há vários anos e quer encontrar outra solução que não a farmacológica.
Alimentos bons e maus e regras
O nível de açúcar nos diabéticos aumenta muito mais rapidamente do que nas pessoas sem problemas metabólicos, porque a insulina não funciona normalmente (resistência à insulina). E mais ainda se os nutrientes ingeridos forem os hidratos de carbono simples e que mais rapidamente entram na corrente sanguínea, com os respetivos danos. Por essa razão, um diabético não deve ingerir mais do que 25 gramas de hidratos de carbono por dia.
Alimentos ricos em hidratos de carbono: pão, bolos, farinhas, arroz, massa, batatas, leguminosas, leite e derivados, sumos de fruta, refrigerantes, snacks, comida pré-preparada…
Alimentos pobres em hidratos de carbono: carne, peixe, incluindo marisco, legumes (agrião, couve-de-bruxelas, brócolos, alho francês), ovos, fruta (abacate, morangos, amoras, framboesas, mirtilos, groselhas e melancia). Fonte: Sapo
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