“O OE que hoje é (foi) aprovado não dá resposta às questões dos professores, como é o caso do tempo de serviço congelado, e não só”, afirmou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, em declarações à Lusa.
Mário Nogueira lembrou que os docentes não conseguiram aumentos salariais além dos 3% atribuídos à Administração Pública, continuam “a ser roubados no tempo de serviço” e “a ser vítimas de uma exploração inaceitável em relação aos horários de trabalho”.
Por isso, até às eleições legislativas, marcadas para 10 de março, a Fenprof vai promover reuniões e encontros com todos os partidos políticos para os “pressionar para que apresentem propostas”, senão “um dia destes as escolas irão deixar de ter professores”.
Também o Stop planeia auscultar e reunir-se com os partidos políticos e “pressionar para que nos programas esteja plasmado um compromisso sério de investimento na escola pública e de valorização de quem lá trabalha”, disse à Lusa o líder do sindicato, André Pestana.
Até 10 de março, as estruturas sindicais representativas de professores e restantes trabalhadores estarão focadas em conseguir promessas dos diferentes partidos, prevendo-se dias mais calmos nas escolas.
No entanto, André Pestana disse à Lusa que o sindicato está preparado para convocar paralisações locais ou regionais, caso surjam problemas “numa escola, num agrupamento ou num concelho”.
O Stop convocou uma greve nacional que começou há duas semanas e terminou hoje, mas André Pestana deixou um aviso: “Venha quem vier no Governo de 10 de março, se não for investido na educação e valorizado quem trabalha nas escolas nós iremos continuar a lutar”.
Sem comentários:
Enviar um comentário