“Já consegui reparar dois computadores fixos e aprendi a utilizar uma pen para instalar um sistema operativo”, conta Miguel Rocha, de 17 anos. Motivado pelo gosto pela tecnologia e com intenção de seguir a área, destaca a relevância das sessões. “Agora percebo melhor como funcionam os portáteis e posso arranjá-los”, afirma. Também Filipe Bernardino, técnico de eletrónica de 56 anos, expressa que “é sempre bom ganhar conhecimento”. Apesar de não ter experiência em reparação, decidiu inscrever-se . “À LIPOR, empresa de gestão de resíduos onde trabalho, foram solicitados computadores para reparação. Soube da iniciativa quando vim trazê-los”, revela.
Autarca Filipe Araújo satisfeito
Cada sessão é orientada pela Recycle Geeks, que recebe 12 participantes. “Trabalhamos essencialmente com computadores, mas também com telemóveis e tablets”, conta João Botelho, cofundador da empresa portuense que se dedica a “prolongar a vida útil” de produtos eletrónicos. “Quisemos criar um canal que permitisse que as pessoas doassem esses produtos que ainda têm valor”, acrescenta.
“O balanço é positivo, pois todas as sessões ficaram preenchidas”, assinala Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara do Porto. “Este tipo de resíduos não podem ir para os contentores dos indiferenciados e não devem ser deixados na rua”, observa.
Os equipamentos podem ser entregues diretamente às empresas parceiras: LIPOR e European Recycling Platform. Também a empresa municipal Porto Ambiente “oferece um serviço de recolha gratuito ao domicílio”, mediante agendamento pelo número 220 100 220. Fonte: JN
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