Entre as
propostas mais badaladas de Milei estão o encerramento do Banco Central, o fim do peso argentino e
consequente dolarização da economia, mas também a extinção da maior parte dos
ministérios. O
candidato da coligação “A Liberdade Avança” surgiu como surpresa nas eleições
primárias, que venceu com 30%, e tornou-se a figura central desta campanha
eleitoral, marcando a primeira vez que a extrema-direita chegará ao poder desde
que recuperou a democracia, há 40 anos.
Tornou-se conhecido do público enquanto
comentador televisivo, depois de uma carreira como professor universitário e no
sector bancário.
É eleito num cenário de inflação galopante,
que pode chegar aos 200% no final deste ano e fez campanha contra aquilo que designou
como a “casta política”, que acusa de viver das receitas do Estado como
parasita, empobrecendo a população, amarrando a economia e impedindo que o país
cresça.
Em declarações ao podcast “O Mundo a Seus Pés”, do Expresso, o politólogo argentino Andrés Malamud descrevia Javier Milei como “um anarcocapitalista que não acredita no Estado e que mandou clonar o seu cão [que já morreu], que acredita que fala com o Divino”. Em agosto, quando venceu as primárias, agradeceu a ”Conan, Murray, Milton, Robert e Lucas", os cães. Conan, já falecido, foi batizado em homenagem a “Conan, O Bárbaro”, do filme de 1982. Os outros homenageiam economistas que o novo Presidente admira: Murray Rothbard, Milton Friedman e Robert Lucas. Fonte: Expresso
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