Um guia para pais e filhos
Sete sugestões para escolher o caminho no próximo ano letivo e três caminhos a evitar. Há ainda três perguntas que os jovens devem fazer a si próprios para os ajudar a escolher. Assim são os conselhos do guia, que a Fundação José Neves lançou, para ajudar alunos e encarregados de educação a pensar na vida depois do ensino básico. O guia traça um retrato do panorama do presente e do futuro do ensino, não descurando as consequências das diferentes opções.
- Procurar informação que oriente e torne realidade os objetivos.
- Não dramatizar a decisão, pois nada é irreversível.
- Refletir sobre as disciplinas escolares e atividades mais apreciadas.
- Conhecer as opções disponíveis e os caminhos educativos e profissionais a que cada opção leva.
- Pedir conselhos, mas pensar pela própria cabeça.
- Aproveitar o ensino secundário para explorar novas atividades.
- Considerar investir no ensino superior.
Por outro lado, também alerta os jovens para os três caminhos a evitar, para que não haja "a tentação de escolher o caminho mais fácil":
- Evitar escolher para "fugir" a determinada disciplina de que não se gosta ou na qual se teve pior nota;
- Evitar deixar os outros decidir por si, só para o aliviar da pressão, e da responsabilidade, de ser o próprio a avaliar o que é melhor para si;
- Evitar resolver a indecisão com uma escolha ao acaso.
O guia, que foi hoje tornado público, informa o estudante apresentando-lhe os dois caminhos possíveis, por um lado o ensino científico-humanístico, por outro o profissional. Distinguindo estes dois "e a sua relação com o ensino superior e a empregabilidade". Sabe-se, por exemplo, que quase dois terços dos jovens em Portugal decide seguir o caminho científico-humanístico, e que 83% dos jovens com ensino secundário seguem para o ensino superior em universidades ou politécnicos.
Retirando pressão aos indecisos, um dos pontos de partida é mostrar aos alunos que é normal ainda haver indecisões e desconhecerem aquilo que gostariam de fazer o resto da vida. Aliás, a escolha que fizerem agora pode não ser uma escolha para a vida, "porque nada é irreversível", mas que é preferível tomar-se esta decisão com consciência e autoconhecimento. @ Sapo
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