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quinta-feira, 20 de abril de 2023

educação: como pensar a escola depois do 9º ano?

Um guia para pais e filhos

Sete sugestões para escolher o caminho no próximo ano letivo e três caminhos a evitar. Há ainda três perguntas que os jovens devem fazer a si próprios para os ajudar a escolher. Assim são os conselhos do guia, que a Fundação José Neves lançou, para ajudar alunos e encarregados de educação a pensar na vida depois do ensino básico. O guia traça um retrato do panorama do presente e do futuro do ensino, não descurando as consequências das diferentes opções.


O caminho escolar é feito de decisões que preocupam os estudantes, mas também os encarregados de educação que os procuram orientar. O nono ano é particularmente relevante no que à tomada de decisões diz respeito. E, por isso, pode ser um ano preocupante de forma diretamente proporcional à sua importância. Agora, a Fundação José Neves, que se dedica à educação e ao desenvolvimento, apresenta um compêndio que pretende retirar stress ao momento, informando os mais novos, e os mais velhos, do panorama do presente e do futuro.
O “Guia para pais e filhos: como escolher a área de estudos no secundário?” deixa sete sugestões para para que os alunos possam escolher o seu caminho de futuro sem dramas.

  1. Procurar informação que oriente e torne realidade os objetivos.
  2. Não dramatizar a decisão, pois nada é irreversível.
  3. Refletir sobre as disciplinas escolares e atividades mais apreciadas.
  4. Conhecer as opções disponíveis e os caminhos educativos e profissionais a que cada opção leva.
  5. Pedir conselhos, mas pensar pela própria cabeça.
  6. Aproveitar o ensino secundário para explorar novas atividades.
  7. Considerar investir no ensino superior.

Por outro lado, também alerta os jovens para os três caminhos a evitar, para que não haja "a tentação de escolher o caminho mais fácil":

  1. Evitar escolher para "fugir" a determinada disciplina de que não se gosta ou na qual se teve pior nota;
  2. Evitar deixar os outros decidir por si, só para o aliviar da pressão, e da responsabilidade, de ser o próprio a avaliar o que é melhor para si;
  3. Evitar resolver a indecisão com uma escolha ao acaso.

O guia, que foi hoje tornado público, informa o estudante apresentando-lhe os dois caminhos possíveis, por um lado o ensino científico-humanístico, por outro o profissional. Distinguindo estes dois "e a sua relação com o ensino superior e a empregabilidade". Sabe-se, por exemplo, que quase dois terços dos jovens em Portugal decide seguir o caminho científico-humanístico, e que 83% dos jovens com ensino secundário seguem para o ensino superior em universidades ou politécnicos.

Retirando pressão aos indecisos, um dos pontos de partida é mostrar aos alunos que é normal ainda haver indecisões e desconhecerem aquilo que gostariam de fazer o resto da vida. Aliás, a escolha que fizerem agora pode não ser uma escolha para a vida, "porque nada é irreversível", mas que é preferível tomar-se esta decisão com consciência e autoconhecimento. @ Sapo

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