"Sindicatos, Governo, partidos políticos e comunicação social afastam-se da semântica do protesto dos professores e tornam-no interminável. E isso explica-se, em parte, pela velocidade dos tempos associada às sínteses apressadas e à impaciência, na bolha mediática, para explicações sem soundbites. Por outro lado, é fundamental não esquecer que esta explosão começou com a ideia de se passar os concursos para a escolas.
(...)
Bem sabemos que sindicatos e partidos se financiam na formação especializada - em regra irrelevante - em avaliação, supervisão pedagógica, e administração educacionais e que estão acomodados aos seus interesses corporativos. Mas é tempo de mudar. O ressentimento radicaliza eleitores.
Aliás, repare-se com atenção na ordenação das primeiras 10, de 25, reivindicações dos professores:
1. recuperação do tempo de serviço;
2. eliminação de vagas 5º e 7º escalões;
3. eliminação de quotas;
4. burocracia - redução;
5. gestão - alteração do modelo;
6. aumentos salariais;
7. avaliação alteração do modelo;
8. reposicionamentos 4º e 6º escalões;
9. aposentação;
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