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quinta-feira, 27 de abril de 2023

a luta dos professores: "a never ending story"?

Até quando será necessário mostrar a indignação? Será esta uma história sem fim?

Uma nova greve de professores e funcionários das escolas convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) começou ontem, em protesto contra o novo regime de concursos e pela recuperação de todo o tempo de serviço.

cartaz de uma docente na manifestação do "25 de abril"
A paralisação, que vai prolongar-se até sexta-feira, arrancou cerca de uma semana após ter terminado a greve por tempo indeterminado iniciada ainda no final do ano passado, convocada pelo mesmo sindicato. À semelhança da greve anterior, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos para a paralisação do STOP, para que as escolas assegurem parte do seu funcionamento, incluindo, pelo menos, três horas de aulas/tempos letivos diários por turma, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas.

Paralelamente, prossegue a greve distrital convocada pela plataforma de nove organizações sindicais que inclui as federações nacionais da Educação e dos Professores (FNE e Fenprof), ontem em Portalegre e hoje em Leiria.

Professores admitem desobedecer a serviços mínimos na próxima semana

Uma petição pública em defesa de "uma generalizada ação de desobediência" aos "serviços mínimos ilegais" decretados para a greve nas escolas de 26, 27 e 28 de abril reúne já mais de três mil assinaturas, segundo o seu promotor.
"O Ministério da Educação usa e abusa dos serviços mínimos, reduzindo a greve a uma expressão ridícula", disse o professor, que no texto do abaixo-assinado cita decisões legais, incluindo no Tribunal da Relação de Lisboa.

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