Assim vai o mundo... Até quando?
Brasil
Manifestantes apoiantes de Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sede do legislativo, executivo e do judiciário, a Sede dos Três Poderes, num protesto violento na capital do Brasil.
A invasão começou depois de apoiantes radicais da extrema-direita brasileira apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições em outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Refira-se que havia um acampamento em frente a este espaço há vários dias, pelo que se estranha a inoperância atempada das forças policiais.
Antes da invasão, o ministro da Justiça do Brasil, Flávio Dino, afirmou ter conversado com governadores sobre as convocações dos protestos de "bolsonaristas" e disse esperar que a polícia não necessitasse de agir para conter atos violentos desses grupos.
Apesar de a polícia militar de Brasília ter colocado barreiras de proteção, os "bolsonaristas" avançaram e furaram o cerco policial. Há imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, e dentro e fora no Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os apoiantes de Bolsonaro invadiram, pilharam e destruíram tudo o que estava ao seu alcance.
Embora tenham sido detidas 300 pessoas pela polícia, a situação foi pouco controlada, pondo em causa a autoridade e revelando grande desrespeitando. Restando a destruição e a necessária avaliação dos danos materiais, morais e sociais.
Irão
O campeão iraniano de karaté foi enforcado este sábado, em Teerão, depois de ter sido condenado à morte no dia 5 de dezembro de 2022 por alegados "crimes contra a segurança nacional".
Mohamed Mehdi Karami, iraniano natural de Basij, no Curdistão, tinha 22 anos e praticava a modalidade desde os 11 anos, em várias categorias etárias e disciplinas no seu país. O atleta era quarto do ranking do Irão e também presença habitual na seleção persa nas grandes competições internacionais
De acordo com a agência 'Fars News', Mohamed Mehdi Karami foi um dos dois indivíduos executados este sábado pelo seu alegado envolvimento na morte de Seyed Ruhollah Ajamian, membro das milícias pró-governamentais, a 3 de novembro, durante uma cerimónia fúnebre em homenagem a um manifestante em Karaj, perto de Teerão. Na sequência do incidente, cinco pessoas foram condenadas a morte, segundo a organização de defesa e promoção dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI)
Com o enforcamento do campeão iraniano de karaté, já são quatro os cidadãos executados na sequência dos protestos pela morte, às mãos das autoridades do Irão, de Masha Amini, a 16 de setembro de 2022, que levou à realização de manifestações da população civil em quase todo o país.
Pelo menos 2.000 pessoas foram acusadas pela justiça iraniana de vários crimes pela sua participação nas mobilizações, das quais duas foram executadas em dezembro. As manifestações foram duramente reprimidas e, segundo diferentes organizações não-governamentais (ONG), nos quase quatro meses de protestos, mais de 450 pessoas morreram.
O Irão anunciou 11 sentenças de morte por envolvimento em "motins” e acusa "inimigos estrangeiros", incluindo Estados Unidos e Israel, de os estarem a fomentar a sublevação. Segundo a Amnistia, além das 11 pessoas já condenadas, 15 são indiciadas por crimes puníveis com pena de morte.
Grupos de direitos humanos acreditam que os procedimentos legais foram forjados e estão preocupados com as confissões obtidas sob tortura. As duas primeiras execuções ocorreram com Mohsen Shekari, a 08 de dezembro, e com Majidreza Rahnavard, quatro dias depois. Ambos tinham 23 anos.
Segundo a ONU, as autoridades do regime teocrático iraniano já prenderam cerca de 14 mil pessoas desde meados de setembro, enquanto a organização Iran Human Rights (IHR), com sede em Oslo, dá conta da morte de pelo menos 469 manifestantes. @ Sapo
Ucrânia
missa às escuras no mosteiro de S. Nicolau |
Muitos já assinalaram a data a 24 de dezembro, mas os ucranianos ortodoxos celebraram a véspera de Natal a 6 de janeiro. Na cidade ucraniana de Mukachevo, foi celebrada uma missa de Natal no mosteiro de São Nicolau. E apesar dos cortes de energia, muitos ficaram até ao fim, num símbolo de união e força, à luz das velas.
O responsável pelo Mosteiro São Nicolau, Tychon, diz que com as luzes apagadas voltam aos tempos antigos, que podem experienciar a cerimónia de forma diferente e que não se queixam.
Uma missa celebrada também em honra de todos os que estão no campo de batalha, num Natal marcado pela invasão russa da Ucrânia. Os fiéis tentam encontrar refúgio na fé. Rezam pelos soldados e por todas as pessoas que estão a sofrer. Crianças da igreja greco-católica também fizeram uma representação do nascimento de Jesu na cidade de Mukachevo - trazendo um jovial raio de esperança em tempos difíceis para os ucranianos. @ Euronews
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