Depois da entrevista do primeiro-ministro António Costa a António José Teixeira, ontem à noite, na RTP, vale a pena ouvir Santana Castilho.
à data de 28.01.2023, na CNN
Depois da entrevista do primeiro-ministro António Costa a António José Teixeira, ontem à noite, na RTP, vale a pena ouvir Santana Castilho.
à data de 28.01.2023, na CNN
A perda de apetite, náuseas, dores nas costas e falta de ar, podem também fazer parte dos sintomas, assim como espirros, dores de cabeça, dores musculares e um sentido de olfacto mais fraco, como aconteceu com outras estirpes da Ómicron. “Embora deva ficar claro que nem todos os casos de náuseas ou dores nas costas estarão ligados à Covid-19 seria sensato que as pessoas estivessem conscientes destes potenciais sintomas”, advertiu o farmacêutico ao salientar: “Embora os sintomas da CH.1.1 não sejam atualmente mais graves do que os anteriores provocados pela mesma subvariante, o vírus pode ser desagradável”. “Se notar uma dor de garganta, ou sintomas semelhantes aos da gripe, então é melhor fazer um teste”, recomendou Reid acrescentando: “Certifique-se de que bebe muita água, descansa muito se contrair o vírus e toma um medicamento para aliviar a dor, se for necessário”.
O que fazer para ajudar a conter a propagação desta subvariante?
O Observatório Astronómico é um autêntico tesouro de Lisboa. O edifício do século XIX é pouco conhecido, mas o objetivo é abri-lo à sociedade para revelar as suas histórias fantásticas.
Mais uma curiosidade "fresquinha", sugestão de Beatriz Araújo, 11ºG, subcategoria "The World Around Us".
Foi assinado, nesta manhã de sexta-feira, o contrato para o novo serviço de autocarros em Matosinhos, Maia e Trofa. Os três concelhos, unidos num dos cinco lotes em que foi dividida a região, eram os únicos que ainda não tinham entregue, formalmente, o serviço. Em causa estavam impugnações em tribunal, cujo efeito suspensivo foi levantado em dezembro. Prevê-se que o serviço esteja no terreno entre setembro e outubro próximos.
Análise feita a processos tutelares educativos relativos a crimes muito graves que chegaram ao Tribunal de Menores revela que 1/3 dos jovens recorreu a redes sociais no planeamento, organização e execução. Na maioria dos casos estudados a "defesa da honra" motivou os crimes.
Duas menores, de 15 e 13 anos, juntaram-se com mais oito raparigas de idades semelhantes, para agredir outras duas de 13 anos. Primeiro com "utilização de violência psicológica" obrigaram-nas a seguir até um beco isolado onde as espancaram. Para "aumentar a sua humilhação, vexame e constrangimento" gravaram as agressões para as "difundir por amigos e conhecidos" das vítimas".
Esta descrição está entre os 201
processos tutelares educativos analisados no Tribunal de Família e Menores pela
socióloga Maria João Leote de Carvalho, que estuda
a delinquência juvenil há mais de 30 anos.
É um dos casos que retrata uma nova tendência nos crimes graves cometidos por
jovens entre os 12 e os 16 anos, identificada pela primeira vez por
esta investigadora: nos processos em que houve utilização
das redes sociais para o planeamento, organização e difusão dos
crimes, são as raparigas quem
estão ao comando da violência, são elas as protagonistas das
agressões mais graves e algumas até já têm grupos organizados para encomendarem
o ataque contra os seus alvos.
"Nos casos em que as redes sociais foram
utilizadas não é significativa a diferença entre rapazes e raparigas, ao
contrário da delinquência que acontece fora do digital, em que os rapazes estão
sempre em maior número. As raparigas também agem de forma mais violenta no
espaço físico, a serem mesmo em maior
número nas agressões mais graves e únicas nas ameaças agravadas.
Identifiquei alguns casos em que as agressões foram encomendadas a grupos de
raparigas organizados para o efeito. Este é um espelho de delinquência juvenil
no feminino que não é frequente", sublinha Maria
João Leote, investigadora auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa, no Centro Interdisciplinar de Ciências Socias
(CICS.NOVA).
Neste estudo, intitulado "Redes Sociais em Práticas de Delinquência Juvenil: Usos e Ilícitos Recenseados na Justiça Juvenil em Portugal" e publicado na revista científica Comunicação e Sociedade, assume "particular relevância o protagonismo de raparigas e dos seus grupos, a maioria agregando menores e jovens adultas, algumas liderando grupos de rapazes".
Para a maioria destas raparigas, "as redes sociais constituem locais de construção identitária e de disputa por poder, não se inibindo do recurso à violência sob diferentes formas".
Maria João Leote, que integra a Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e da Criminalidade Violenta (CAIDJCV), criada pelo Ministério da Administração Interna para estudar respostas para o aumento da criminalidade dos gangues juvenis, escreve que este fenómeno - um possível reflexo das internacionalmente caracterizadas "fight compilations" (compilações de lutas), tradicionalmente masculinas - "ocupa um espaço privilegiado nas redes sociais das raparigas e as vítimas são essencialmente outras raparigas".
Esta "significativa sobrerrepresentação das raparigas enquanto autoras de ilícitos, especialmente com elevado grau de violência, em números muito próximos dos rapazes" revela-se uma "orientação distinta da que tem sido comum na delinquência oficialmente recenseada a nível nacional e internacional".
Na análise socioeconómica que fez aos envolvidos nos processos, Maria João Leote de Carvalho, concluiu que "há uma enorme diversidade social".
"Surpreende até alguns casos de alunos de quadro de honra e mérito. Alguns nem dão conta de que estão a cometer crimes, como a partilha de fotos. É transversal a todos os grupos sociais, jovens que aparentemente não apresentam fatores de risco tradicionais, estão integrados social e familiarmente, com percursos sociais que se destacam. Não integram os fatores clássicos na avaliação da delinquência", afirma.
Nas suas conclusões e recomendações, esta investigadora salvaguarda que "este estudo está limitado aos casos mais graves sujeitos a decisão da justiça juvenil em Portugal, logo com evidente prova de dano", sendo por isso importante "não se fechar a análise da delinquência numa visão dicotómica entre online e offline".
Considera que, até tendo em conta a transversalidade social detetada, deve haver "mais investigação" na avaliação do perfil do autor dos factos ilícitos". @ DN
Os professores precisam de trabalhar, em média, 39 anos e ter 62 anos de idade para chegar ao último escalão da carreira, segundo o relatório “Estado da Educação”, que alerta para a precariedade e pouca atratividade da carreira docente.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgou o relatório “Estado da Educação 2021”, que apresenta uma visão integrada de um conjunto de indicadores, dos quais se destaca o retrato aos professores, que nos últimos dois meses intensificaram os seus protestos e greves exigindo melhores condições salariais e de trabalho.
Há vários anos que os sindicatos denunciam a precariedade dos docentes, conhecidos por «andar com a casa às costas» ao sabor de vagas que abrem nas escolas e de novos contratos de trabalho, assim como a existência de mecanismos que impedem a progressão quando finalmente conseguem ingressar na carreira.
Em média, um professor passa os primeiros 16 anos de trabalho a dar
aulas com contratos que se vão sucedendo. Durante esse período, o salário é
sempre o mesmo. Quando finalmente se conseguem vincular aos quadros do
Ministério da Educação têm, em média, 47 anos de idade e quase 16 anos de
serviço. Quando chegam ao 4.º escalão, deparam-se com quotas e vagas de acesso
ao 5.º, o que dificulta a progressão.
No passado ano lectivo, um em cada quatro docentes dos quadros (25,4%)
estava no 4º escalão, e apenas 6,3% estava no escalão seguinte, refere o
relatório divulgado.
Muitos professores nunca atingem o topo da carreira ou, quando chegam,
estão à beira da reforma, segundo os dados do relatório, que mostram que os
professores das escolas públicas do continente precisam, em média, de «39 anos
de serviço e 62 anos de idade para ascender ao último escalão remuneratório».
Apesar de serem uma classe envelhecida – a maioria tem mais de 50 anos
– apenas 16% estão no 10.º escalão: os professores portugueses são dos europeus
que precisavam de mais anos de serviço para atingir o topo da carreira, segundo
o relatório da OCDE “Education at a Glance 2022”.
No início do ano, o ministro da Educação sublinhou, no parlamento, que
nove em cada dez docentes tinham progredido dois escalões na carreira desde
2018, apesar de reconhecer que tal não significa que «é tudo uma maravilha e
que não há motivo de descontentamento».
Os salários são um dos motivos que levam os professores a sair à rua e
o relatório do CNE diz que «Portugal é também um dos países onde o salário de
início de carreira, dos professores do 3º Ciclo do Ensino Básico e ensino
secundário, é inferior à média da OCDE», mas «o salário de topo é superior à
média».
Apesar da precariedade e dos baixos salários, a maioria dos docentes
tem uma licenciatura ou um grau equiparado e, na última década, houve um
aumento progressivo do número de doutorados ou mestres, refere o CNE.
O envelhecimento da classe docente, quase 22% tem pelo menos 60 anos, e a pouca atratividade da profissão faz com que haja falta de professores, um problema que também se sente entre os docentes do ensino superior. @ Sapo
O vídeo do espancamento fatal do jovem Tyron Nichols por cinco polícias em Memphis, no estado norte-americano do Tennessee, desencadeou protestos em várias cidades dos Estados Unidos esta sexta-feira.
Centenas de pessoas saíram para protestar em várias cidades dos EUA, incluindo Nova Iorque, Atlanta, Washington D.C. e Detroit.
Em Nova Iorque, mais de 100 pessoas manifestaram-se em Times Square, no
centro de Manhattan.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, mostrou-se “indignado” após visualizar
os vídeos e apelou às pessoas para que não recorressem à violência para
exprimir a sua raiva “justificável”.
Os agentes envolvidos no espancamento de Nichols foram demitidos do
departamento de polícia e enfrentam uma série de acusações criminais pela morte
de Nichols.
O Procurador-Geral, Merrick Garland, prometeu na sexta-feira uma
investigação à morte de Nichols e apelou também a que quaisquer protestos sobre
o incidente fossem pacíficos.
A polícia nos EUA tem sido acusada por organizações de direitos humanos
de uso desproporcionado da violência contra a população negra no país.
Quase um terço de todas as pessoas mortas pela polícia nos EUA em 2021 eram afro-americanas, apesar de representarem apenas 13% da população do país. @ Sapo
Sobre o projeto "Inovar para o sucesso": 4ª fase - curso - "Game - Based Learning and Gamification in the classroom", chegou ao CRESCER a seguinte informação:
Hoje, dia 27 de janeiro de 2023, procedeu-se à seleção das candidatas do primeiro ciclo que concorreram à quarta fase de candidatura de docentes que irão frequentar o curso estruturado: "Game - Based Learning and Gamification in the classroom", a decorrer em Praga.
Assim ficaram seriadas as docentes:
Carla Maria Silva Garcez do Lago Pinto
Cardoso, primeira candidata selecionada
Sandra Esmeralda Pereira Gonçalves Fontes, primeira candidata suplente.
Devido ao aumento do custo de vida, decorrente da inflação, gerada pela guerra na Ucrânia, e consequente crise alimentar e energética decorrentes, houve um agravamento das condições de vida de muitos portugueses. Segundo um inquérito da DECO Proteste, a situação financeira agravou-se para 60% da população nacional.
Esgotamento derivado da ansiedade pode prejudicar a saúde física e mental, mas existem alguns alguns hábitos e suplementos que podem ajudar, diz o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela.
Fabiano de Abreu Agrela |
Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) revelou que cerca de metade da população adulta portuguesa apresenta dois ou mais problemas de saúde. A mudança de estilos de vida é fundamental para combater esta multimorbilidade excessiva.
Tal como o CRESCER noticiou, os professores da Maia marcharam, na passada sexta-feira, dia 27 de janeiro, da Escola Secundária da Maia até à Câmara da Maia, mostrando, uma vez mais, a sua indignação. Uma sexta-feira gélida, em final de uma jornada de trabalho. Sem prejuízo de aulas.
E nem o frio os demoveu. Tampouco, uma nova ida a Lisboa no dia seguinte. Sábado. Fim-de-semana. Mais uma viagem. 600 km de estrada. A expensas próprias. "Vamos embora que há muito croquete e rissol a fazer e bebidas quentes a preparar."
E no sábado de manhã, só do nosso agrupamento saiu uma camioneta de 70 lugares.
Quem os viu acreditou que estavam bem dispostos e que iam viajar, de novo, juntos. Mas foi a indignação que os moveu e a certeza de que o que reivindicam é justo e, a ser concedido, peca por tardio.
Já em Lisboa, juntaram-se aos que ali também faziam da união uma canção de protesto. Junto do Ministério da Educação foram chegando mais e mais, enquanto as televisões iam referindo "centenas" de professores, depois "milhares", a polícia apontava "80 mil" e os sindicatos "mais de cem mil".
O que é certo é que tanta gente junta provocou espanto. E dificuldade de contabilização. Mas as imagens falaram por si.
A faixa transportada pelo nosso agrupamento foi feita por mãos dedicadas e sensíveis. Consagrava aquilo que a Escola faz: ensina a sonhar, a pensar e a decidir.
E foi movido desse pensamento crítico que o número de professores e cidadãos presentes foi crescendo. Sim, porque a escola faz-se de toda uma mole de gente que "ensina": assistentes operacionais, educadores, psicólogos, técnicos, professores, pais, alunos, famílias.
Era inegável a satisfação de quem fazia parte daquele protesto. Não por verem respondidas as suas reclamações, mas por estarem unidos. À medida que iam caminhando até ao Palácio de Belém, cantavam, proferiam palavras de ordem, empunhavam orgulhosamente cartazes (que cada um, criativamente, tinha concebido) e sentiam-se motivados para fazerem chegar o seu apelo ao Presidente da República.
Os que apenas assistiam não ficaram indiferentes. Ver de perto a quantidade de profissionais das mais diferentes idades e ouvir as suas vozes era comovedor.
Já às portas do Palácio de Belém, as faixas não se esconderam, antes mostravam a mensagem que todos queriam evidenciar. Pelo caminho não faltaram manifestações de apoio dos que os viam caminhar.
"Apraz-me registar a ausência de bandeiras e cartazes sindicais", pôde ouvir-se. "A força das nossas palavras é muito maior do que a das guerrilhas partidárias", disse Maria, professora de Filosofia, colocada no Porto. "Estou muito feliz por este ser, claramente, um movimento das bases", acrescentou. "Na minha escola, nunca tal tinha acontecido: velhos e novos, dos mais diferentes quadrantes políticos, uniram-se a uma só voz.", disse ainda.
Obviamente que o STOP foi o grande responsável por este movimento, sobretudo porque deu voz a TODOS. E foi, por isso, o rastilho que incendiou a luta, justificada pelo cansaço acumulado de tanta injustiça.
O resto, o resto já sabem: foi entregue uma carta aos assessores do Presidente da República com as reivindicações dos professores; André Pestana, entusiasmado, dirigiu-se aos manifestantes e à população exaltando à continuidade da luta; sucederam-se comentários, muitos deles brilhantes, nas várias televisões, jornais e blogues de educação. Destacam-se os de Paulo Guinote, de Santana Castilho e de António Carlos Cortez.
E nada foi demagógico ou populista. Se alguns se inflamaram, foi por entusiasmo de ver a união existente. O que se ouviu foi a voz de quem vive a realidade e quis dizer BASTA. 50 anos depois do 25 de abril, não se pode pactuar com a sistemática indiferença dos governantes sobre os professores. Até porque, segundo os governantes, estas reivindicações são "justas". Então, por essa razão, há que agir. Não se pode ser "fofinho" e concordar e, depois, fazer "orelhas moucas" e referir que não há dinheiro. Não, não se pode. Desde 2008 que vemos os milhões a irem para as mãos dos bancos e da TAP, para indemnizações chorudas a administradores de empresas públicas e, até, para a construção de palcos de utilidade duvidosa (em nada ajustados ao que seria necessário). E nunca há euros para os professores. A prioridade será a equidade dos professores do Continente com os da Madeira e dos Açores, que, muita justamente, já conseguiram a contagem do tempo de serviço congelado. Recordemos que são 6 anos, 6 meses e 23 dias de roubo, um "apagão" na carreira dos professores. Como se não tivessem trabalhado. I-na-cre-di-tá-vel!
A jornada em Lisboa terminou por volta das 18h. Quem não era de Lisboa, regressou às camionetas e lançou-se em nova viagem.
Restou a sensação do dever cumprido. "Sem dúvida que a adversidade une". E como se pôde ouvir neste movimento "professor que ensina a voar não pode rastejar."
Descanso, só mesmo no domingo. E não totalmente, pois esse também será passado na preparação de mais uma semana de aulas e de luta. Sim, de luta, porque ela continua. A greve dos professores por tempo indeterminado, que começou a 9 de dezembro, continua sem fim à vista e os manifestantes, em Lisboa, gritaram bem alto "não nos podem calar".
Hoje, no concelho da Maia, há uma marcha pela Educação pelas 19h, como ontem o CRESCER publicou.
Amanhã, uma manifestação em Lisboa.
E, em última hora, sabe-se que o ME pretende reunir com o Conselho de Escolas e, depois, com os sindicatos.
Relatório anual do Conselho Nacional de Educação dedicado ao Estado da Educação chama a atenção para problemas que se têm vindo a agravar como o envelhecimento dos professores e a falta de atratividade de uma carreira docente que, em toda a União Europeia, é a que exige mais anos de serviço para se chegar ao topo. Dezenas de milhares de alunos são já afetados nalgum momento do ano letivo pela dificuldade de encontrar docentes substitutos para assegurar as aulas.
É mais um alerta para uma situação antecipável, mas que só nos últimos três anos ganhou visibilidade e urgência: a percentagem de inscritos em cursos exigidos como habilitação para dar aulas tem vindo a diminuir (pelo menos até 2021) e o número de diplomados em mestrados de ensino é manifestamente insuficiente para as necessidades. @ Expresso
As escolas têm falta de psicólogos para apoiar os alunos, revela o relatório "Estado da Educação 2021", que salienta o facto de alguns destes profissionais trabalharem simultaneamente em várias escolas e com diferentes níveis de ensino.