As autoridades detiveram 739 pessoas no norte do Irão, acusadas de participação nos protestos desencadeados há uma semana devido à morte de uma jovem detida pela Polícia da Moralidade.
O presidente iraniano disse hoje que "uma ação decisiva deve ser tomada contra aqueles que se opõem à segurança e tranquilidade do país". Ebrahim Raisi terá feito esta declaração durante uma conversa telefónica com a família de um elemento das forças de segurança que foi morto à facada durante os protestos que decorrem no país há oito dias, motivados pela morte de Mahsa Amini.
A morte de Mahsa Amini conseguiu galvanizar a empatia de milhares de iranianos, ao contrário de outras ocasiões em que as manifestações ficavam reduzidas ao protesto de grupos sociais normalmente mobilizados por razões económicas. O caso despoletou vários protestos e, de acordo com a televisão estatal iraniana, terão morrido já 35 pessoas desde o início das manifestações, incluindo membros das forças de segurança.@ JN
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