Além dos sindicatos da FENPROF, também STOP, SPLEU, ASPL e Pro-Ordem rejeitaram a proposta de acordo para a recuperação do tempo de serviço que a FNE e outros sindicatos subscreveram. A principal razão, depreende-se, tem a ver com o não acautelar alguma compensação para os professores à beira da aposentação, no topo da carreira ou perto de lá chegarem. Estes docentes pouco ou nada beneficiarão das medidas agora acordadas.
A FENPROF critica também a precipitação da FNE e demais signatários do acordo com o ministro, deixando a maior organização representativa de professores perante o facto consumado. Aqui, Fernando Alexandre conseguiu já uma vitória que João Costa nunca alcançou: dividiu ao meio o movimento sindical docente. Na perspectiva da FENPROF, haveria ainda margem para melhorar a proposta ministerial, rejeitando o acordo e fazendo o pedido de uma negociação suplementar, para a qual o governo seria desafiado a uma ainda maior aproximação às reivindicações sindicais. Fonte: Escola Portuguesa
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